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Cristiano Ronaldo 'caçou' todas as 'lendas', a última foi Raúl

O futebolista português Cristiano Ronaldo escalou uma verdadeira montanha de ‘lendas’ até ascender, hoje, ao primeiro lugar dos melhores marcadores da história do Real Madrid, com um ‘bis’ em Malmö.

Cristiano Ronaldo 'caçou' todas as 'lendas', a última foi Raúl

Chegado em 2009/10 ao Real Madrid, que pagou 94 milhões de euros ao Manchester United, o ‘capitão’ da seleção lusa só demorou pouco mais de seis anos a fazer o ‘impensável’, superar todas as figuras do ‘maior’ clube do Mundo.

Ao 308.º jogo, o jogador de 30 anos, nascido na Madeira a 05 de fevereiro de 1985, ultrapassou a última, Raúl González - que o obrigou a ser ‘9’ na primeira época -, passando a contar mais um golo (324 contra 323).

Depois de marcar 33 golos na primeira época, em 35 jogos, Cristiano Ronaldo apontou 54, em outros tantos embates, na segunda, que fechou com 87, e começou desde logo a ‘arrumar’ várias ‘estrelas’, como o compatriota Figo (58), Van Nistelrooy (64), Roberto Carlos (69) e Guti (77).

No início da terceira, ultrapassou os 100 golos, com um ‘bis’ em Lyon, a 02 de novembro de 2011, ultrapassando Morientes (99) e igualando o chileno Ivan Zamorano (101). Passou-o pouco depois, tal como o brasileiro Ronaldo (104).

Foi ainda em 2011/12 que entrou no ‘top 10’: aconteceu a 21 de março de 2012, dia em que se juntou a Michel (130), para fechar a temporada com 147, já acima de um golo por jogo.

A 30 de setembro de 2011, começou a ‘escalar’ o ‘top 10’, superando Amancio Amaro (156 contra 155), que representou os ‘merengues’ de 1962/63 a 75/76, para ascender a nono, com um ‘hat-trick’ ao Deportivo (5-1).

O ‘mítico’ Emilio Butragueño, que deu nome à famosa ‘Quinta de El Buitre’ e jogou no Real Madrid quase toda a carreira, foi o alvo seguinte e ‘caiu’ a 06 de janeiro de 2013, dia em que Cristiano ‘bisou’ no 4-3 caseiro à Real Sociedad.

Ficou a somar 172, subindo de imediato a sétimo, em igualdade com José Martinez ‘Pirri’ (1964/80), que passou no jogo seguinte, três dias volvidos, com um ‘hat-trick’ ao Celta de Vigo (4-0), em jogo da Taça do Rei.

No mês seguinte, ‘caiu’ mais um grande ‘lenda’, uma das maiores: Paco Gento, ‘apenas’ o único jogador que venceu por seis vezes a Taça dos Campeões Europeus.

O internacional português, ‘consciente’ da importância do momento, passou Gento (183 contra 181) com um ‘hat-trick’, ao Sevilha, a sua ‘vítima’ favorita, num triunfo caseiro por 2-1, a 09 de fevereiro de 2013, para 23.ª ronda da Liga espanhola.

O 200.º golo aproximava-se e ainda chegou em 2012/13, a 04 de maio de 2013, com um ‘bis’ ao Valladolid (4-3). Fecharia a época com o 202.º, ao 199.º jogo, na final da Liga dos Campeões, frente ao Atlético de Madrid, na Luz.

O quinto da tabela estava perto e era nem mais nem menos do que o mexicano Hugo Sánchez, que, vindo do Atlético de Madrid, brilhou intensamente no Real Madrid, entre 1985/86 e 91/92, com 208 golos e outros tantos mortais a festejar.

A 22 de setembro de 2013, um ‘bis’ ao Getafe (4-1) ditou a ultrapassagem.

Cristiano Ronaldo nunca abrandou e foi quase meio ano depois, a 18 de março de 2014, que superou mais um dos grandes jogadores da história do futebol, o húngaro Ferenc Puskás, que marcou 242 golos em apenas 262 jogos pelo Real Madrid, clube que defendeu de 1958/59 a 65/66.

O Bernabéu, em dia de ‘Champions’, foi o palco de mais um feito do português, que passou a colecionar 243 golos como ‘merengue’ com um ‘bis’ aos alemães do Schalke 04 (3-1).

A lista, acima de Ronaldo, ficou, de ‘repente’, reduzida a três nomes e o ‘7’ dos ‘merengues’ demorou quase um ano a entrar no ‘top 3’.

Há muito no pódio, Carlos Alonso ‘Santillana’, que jogou no Real Madrid durante 17 temporadas (1971/72 a 87/88), foi alcançado a 22 de fevereiro de 2015, com um golo em Elche e ultrapassado com mais um ao Schalke, agora em Gelsenkirchen.

O que se afigurava como impossível quando Ronaldo se estreou pelo Real Madrid a 29 de agosto de 2009, passou a ser apenas uma questão de tempo: não era ‘se’, mas quando iria o internacional luso chegar ao topo.

O primeiro passo era o mais delicado, pois passava por ultrapassar a maior das ‘lendas’ do clube, aquele por todos o mais respeitado, a sua ‘bandeira’: ‘Dom’ Alfredo Di Stéfano, que jogou pelos madrilenos de 1953/54 a 63/64.

Para a ‘festa’, Ronaldo chamou um ‘convidado’ especial, a Juventus: foi face à ‘velha senhora’, em Turim (1-2), que igualou os 307 golos de ‘la saeta rubia’, para, no Bernabéu (1-1), o ultrapassar, sem evitar a eliminação do Real.

Faltava um, apenas um, Raul González, uma das lendas vivas dos ‘blancos’, que agora representa o New York Cosmos, dos Estados Unidos, depois de 16 inesquecíveis épocas pelos ‘merengues’, entre 1994/95 e 2009/10.

Cristiano Ronaldo teve ‘respeito’: depois de ficar a um golo, ‘deixou’ Raul permanecer mais uns dias na liderança, ao passar três jogos em ‘branco’, com falhanços para ‘todos os gostos’, mas, hoje, ‘fartou-se’. Já não tem ninguém à frente.

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