O ex-agente de futebolistas José Veiga terá visto reduzidas as medidas de coacção que lhe foram aplicadas no âmbito do ''caso João Pinto'', noticiou hoje o site Maisfutebol.
De acordo com a notícia, o juiz que analisou o recurso interposto pela defesa decidiu restituir o passaporte a José Veiga e reduzir a caução aplicada de 500.000 para 210.000 euros.
A contratação de João Pinto pelo Sporting em 2000 está envolvida em polémica desde que, em Novembro, o ex-empresário José Veiga foi ouvido no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) e constituído arguido por suspeita de burla qualificada, branqueamento de capitais, fraude fiscal e abuso de confiança.
Em causa está o alegado desaparecimento de 3,292 milhões de euros, que o Sporting diz ter remetido à empresa de direito inglesa Goodstone, a mando de José Veiga.
Segundo o Maisfutebol, foi levantada a suspeita de abuso de confiança e reconhecido que José Veiga não se apropriou da verba em causa.
''O novo acórdão diz agora que também já não há indícios fortes de José Veiga ter burlado o Sporting. O juiz dá como provado que entre José Veiga e João Pinto nunca houve um contrato de agenciamento, o que de resto ambos sempre disseram. Mas ainda assim diz que o empresário, José Veiga, logrou convencer os dirigentes do Sporting de que era a Goodstone quem possuía os direitos do jogador'', acrescenta a notícia.
LUSA