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Luís Castro: «Acho que estivemos muito aquém do que podemos fazer»

Declarações do técnico do Desportivo de Chaves após a derrota com o Sporting (5-1), da nona jornada da I Liga portuguesa de futebol.

Luís Castro: «Acho que estivemos muito aquém do que podemos fazer»

«É uma derrota pesada. O Sporting foi muito superior a nós, mas acho que estivemos muito aquém do que podemos fazer.

Não conseguimos reduzir espaços, ser agressivos, ou diminuir os movimentos entre o Podence e o Gelson. Sabíamos que era uma dinâmica que nos podia criar problemas. Não o conseguimos fazer.

Nunca estivemos estáveis no jogo. O golo aos seis minutos criou-nos desconfiança e o outro, aos 15, matou-nos. Quando uma equipa tem 44 por cento de posse de bola, tem de ser mais agressora no ataque, mas parecia que havia uma parede que se erguia. O Sporting esteve sempre confortável no jogo.

Não há nenhuma derrota por estes números que não seja prejudicial a uma equipa. Muitas vezes, os treinadores têm a tentação de se dizer que só se perderam três pontos, mas não. Perdemos três pontos e perdemos alguma confiança. Não nos vamos enganar: vamos feridos daqui e temos de fazer um trabalho enorme para superar.

Sabíamos que nas primeiras 10 jornadas íamos apanhar os cinco primeiros do campeonato. A posição na tabela não é confortável. Vamos a Braga na próxima jornada e temos sempre a esperança de ganhar, mas não vai ser um jogo fácil. Vamos abordar esse jogo e todos os outros com algum desconforto.

Sabíamos que o Sporting estava com uma dinâmica diferente do ano passado. Tentámos voltar ao jogo, mas fica muito difícil jogar no campo de um ‘grande’ e olhar para o resultado. Mesmo com 2-0, fica sempre muito difícil virar e não conseguimos. Saímos tristes do jogo, marcados pelo resultado negativo, mas a nossa obrigação é continuar a trabalhar.

(Sobre as estreias de Anderson Conceição e Platiny] Depois de se perder por 5-1, em que eu sou o principal responsável pela derrota, não sou capaz de falar dos jogadores e tentar salvar alguém. Os meus jogadores estiveram todos ao mesmo nível e foi um nível médio/baixo.

Quero dar-lhes uma palavra de alento, o futebol é muito imprevisível. A eles, que fizeram aqui o primeiro jogo, se calhar pesa-lhes um pouco mais do que aos outros. Nenhuma equipa que perde por cinco golos tem jogadores em destaque.

(Sobre a evolução dos ‘leões' emprestados Domingos Duarte e Matheus] Informação não tenho nenhuma sobre a perda de qualquer um deles (em janeiro). Eles têm estado integrados na equipa de forma saudável, têm tido uma boa adaptação. O Matheus com uma maior instabilidade e o Domingos com maior regularidade.

Analisar jogadores hoje é sempre um risco para mim. Quando perdemos, as pombas parecem corvos e quando ganhamos os corvos parecem pombas. Hoje, todos parecem maus e eu pareço o pior treinador do mundo».

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