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Judo: Eleições da Federação Portuguesa de Judo desconvocadas pelo tribunal

As eleições para os órgãos sociais da Federação Portuguesa de Judo, previstas para domingo, foram desmarcadas pelo Tribunal da Comarca de Loures, confirmou este sábado uma fonte federativa à agência Lusa, após informação transmitida pela lista B.

Judo: Eleições da Federação Portuguesa de Judo desconvocadas pelo tribunal

Em comunicado, a lista liderada por José Mário Cachada, que concorre contra o atual presidente destituído, Jorge Fernandes, da lista A, informou que as eleições “foram desconvocadas” na sexta-feira, “às 22:31”.

A lista B frisou ainda que, “sem prejuízo da pertinente divulgação interna desta informação”, a Mesa de assembleia geral da FPJ não tinha notificado “até ao momento” a candidatura liderada por José Mário Cachada, que se designa “Judo – Nova Alternativa”.

Contactado pela agência Lusa, o vice-presidente da FPJ, Sérgio Pina, confirmou a informação divulgada pela lista B mas acrescentou que “apenas os candidatos foram notificados da decisão”, sem conseguir adiantar os motivos que levaram o tribunal decidir-se pela anulação da assembleia eleitoral de domingo.

“Houve na sexta-feira uma notificação do tribunal a cancelar a convocatória para a assembleia eleitoral, mas as razões só iremos conhecer, provavelmente, durante a próxima semana. O que houve, da parte do tribunal, foi apenas a preocupação de cancelar o ato eleitoral que estava convocado”, explicou Sérgio Pina.

No início deste mês, em 04 de fevereiro, a lista de José Mário Cachada apresentou junto do presidente da Mesa de assembleia geral da FPJ, Carlos Andrade, “uma reclamação contra a admissão da Lista A”, alegando “irregularidades insanáveis” na lista de Jorge Fernandes.

As eleições para a Federação Portuguesa de Judo estavam agendadas para domingo, data encontrada após a assembleia geral de 18 de dezembro em que Jorge Fernandes foi destituído, após processo saído do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), por incompatibilidades ao abrigo do artigo 51.º do regime jurídico das Federações Desportivas.

Em causa, segundo o inquérito, estava a contratação em 2021 para a FPJ de Jorge Alberto Fernandes, filho do presidente destituído, e o facto de o ex-responsável máximo da federação desempenhar funções de treinador no Judo Clube de Coimbra, dois cenários incompatíveis com as funções que desempenhava.

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