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O Benfica, atual campeão nacional, tem enfrentado recentemente um conjunto de desafios que têm captado a atenção não apenas dos adeptos encarnados, mas também dos observadores do futebol português em geral.
"Há um clube de fãs de Roger Schmidt no Benfica", sugeriu Carlos Barbosa da Cruz.
Nas últimas semanas, o ambiente na Luz tem sido tudo menos tranquilo, com Roger Schmidt no centro de uma série de desafios e controvérsias que têm agitado as águas encarnadas.
O técnico alemão, inicialmente aclamado pelos adeptos pela sua abordagem dinâmica ao jogo, agora enfrenta um intenso escrutínio, com críticas que vêm não só dos adeptos, mas também de comentadores e até de alguns membros do plantel.
No centro destas questões encontra-se Roger Schmidt, o técnico alemão que assumiu o comando da equipa encarnada com grande expectativa, mas que agora se vê sob um escrutínio intenso.
Um dos principais pontos de controvérsia tem sido a gestão do plantel por parte de Schmidt. Alguns adeptos e observadores questionaram as suas escolhas táticas e a rotação de jogadores, especialmente em jogos decisivos.
Além disso, surgiram relatos de tensão entre o treinador e alguns membros do plantel, levantando questões sobre o seu estilo de liderança e capacidade de motivar os jogadores.
Recentemente, a entrevista de Orkun Kokçu e a pouca animosidade de Arthur Cabral para com o técnico encarnado após o jogo contra o Casa Pia chamou a atenção para a relação entre Schmidt e os jogadores.
O facto do avançado brasileiro não ter demonstrado entusiasmo no cumprimento ao treinador germânico levantou questões sobre a dinâmica dentro do balneário e a coesão da equipa.
Além disso, as críticas de Carlos Barbosa da Cruz, ex-dirigente do Sporting, sobre a suposta formação de um "clube de fãs" de Schmidt entre os jogadores do Benfica destacaram ainda mais as tensões no seio da equipa.
"Eu acho que há um clube de fãs de Roger Schmidt neste momento na equipa do Benfica", começou por dizer o conhecido adepto dos leões, em declarações na CMTV, citado pelo jornal 'Bancada.pt', em tom sarcástico, antes de citar nomes específicos.
"Claramente que o Kokçu é o presidente, o Arthur Cabral é o secretário e o tesoureiro é o Carreras. Sócios correspondentes são o Jurásek e o Odysseas Vlachodimos", afirmou Barbosa da Cruz.
Além disso, o presidente do grupo Stromp, destacou uma possível lacuna na comunicação entre Schmidt e os jogadores, sugerindo que o treinador está a ter dificuldades em gerir o seu relacionamento com o plantel.
"O treinador do Benfica tem uma carência de comunicação com alguns dos seus jogadores", observou Barbosa da Cruz.
"Com toda a franqueza, os jogadores irem para o banco são situações normais, que têm que ver com opções do seu técnico, e que têm de ser explicadas e aceites. O senhor Schmidt tem dificuldades em explicar algumas coisas aos seus jogadores. E também tem dificuldades em explicar aos adeptos", rematou o comentador afeto aos leões.
Essas críticas surgem num momento crucial para o Benfica, que se encontra numa fase determinante da temporada, com várias competições em jogo, incluindo a Liga Europa e a luta pelo título nacional.
À medida que o Benfica continua a sua jornada, a atenção estará voltada para a forma como Roger Schmidt e a equipa irão lidar com as controvérsias e os desafios que surgem pelo caminho.
