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CAN 2012: A comoção líbia desde a zambiana Chingola

O veterano guarda-redes Samir Aboud, considerado o grande responsável pelo apuramento “suado” da Líbia para a Taça das Nações Africanas em futebol (CAN), dedicou o feito à revolução que depôs Muammar Khadafi.

Aboud, de 39 anos e autor de uma exibição que segurou o valioso “nulo” na visita à Zâmbia, quis oferecer a terceira qualificação para uma fase final da CAN “a todos os líbios e à revolução”, uma dedicatória que se diluiu nos comoventes festejos dos companheiros no balneário do estádio de Chingola.

Enquanto Aboud conversava com os jornalistas, depois de assegurado o apuramento, o resto da equipa cantava, dançava e chorava nos balneários do estádio da vila mineira zambiana, que ficará agora na memória de jogadores e adeptos líbios.

A campanha de apuramento da Líbia decorreu paralelamente à guerra e sofreu algumas atribulações, como o fato de ter apenas sido autorizada a disputar um jogo em casa.

Mali e Egipto, onde o jogo com Moçambique (vitória líbia por 1-0) decorreu à porta fechada, por razões de segurança, foram os países que acolheram a seleção da Líbia, uma equipa que, durante o mesmo percurso, foi perdendo alguns jogadores pró-regime Khadafi.

Não bastassem estes obstáculos e perdas, o selecionador da equipa, o brasileiro Marco Paqueta, que vestiu a camisola por “sentido de missão”, perdeu ainda o maior viveiro desta seleção, o campeonato líbio, que foi suspenso em março devido aos bombardeamentos.

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