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Federação Portuguesa de Futebol rejeita proposta de alargamento da Liga

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) mostrou-se hoje contra a proposta de alargamento das ligas profissionais de futebol sem descidas de divisão, pois considera tratar-se de uma medida que coloca em causa ''a verdade desportiva''.

Federação Portuguesa de Futebol rejeita proposta de alargamento da Liga

No final da Assembleia-Geral da FPF, em que estiveram presentes 18 dos 29 sócios ordinários, o presidente do organismo que tutela o futebol nacional, Fernando Gomes, comunicou a decisão de vetar a proposta apresentada e votada favoravelmente pelos clubes, na AG da Liga de clubes.

''A Federação Portuguesa de Futebol diz não, de forma responsável, ponderada e convicta, à proposta votada na Liga de clubes e que pretendia que, na prática, nenhum clube das competições profissionais descesse de divisão na presente época desportiva'', afirmou Fernando Gomes.

O presidente da FPF reafirma a posição tomada em janeiro, quando já havia manifestado ''posição contrária à inexistência de descidas de divisão, pela óbvia salvaguarda da integridade das competições e da verdade desportiva''.

''Para a FPF, o regime proposto viola, de forma evidente, a integridade das competições, da verdade desportiva e a credibilidade do futebol, mas também coloca em causa princípios básicos da dimensão europeia do desporto, nomeadamente a garantia de competições abertas, com subidas e descidas'', sublinhou.

No entanto, com esta posição, a FPF não rejeita o alargamento das duas competições, apenas recusa os moldes em que foram aprovados, com a não descida de divisão dos clubes.

Ainda assim, Fernando Gomes mantém posição favorável à introdução das equipas B na Liga de Honra, considerando ser ''uma medida destinada em boa parte a defender e promover a utilização de jogadores portugueses e que não prejudica as descidas de divisão''.

A FPF garante que a decisão não foi influenciada pelos clubes ''que votaram num ou noutro sentido'' e que o parecer do organismo seria sempre este, ''fossem quais fossem os protagonistas''.

Na AG de hoje foi igualmente decidido que a FPF irá assumir uma parte da dívida dos clubes relativa ao ''Totonegócio'', no valor de 13 milhões de euros, embora reservando-se ao direito de ir descontando esse adiantamento.

''A FPF fica, como de lei, com o direito de regresso sobre os clubes que aderirem a este acordo. Esse regresso far-se-á, até ao montante pago, através da retenção na Federação, das receitas dos jogos sociais e de outros jogos que venham a ser criados pelo Governo'', adiantou Fernando Gomes.

Desta forma, a ''autoridade tributária anulará as notificações de dívida remetida a todos os clubes'', que verão salvaguardada a sua situação fiscal, no momento dos ''processos de inscrição e licenciamento'' nas competições.

Nos 13 milhões de euros que serão pagos pelo organismo, deverão ser deduzidos ''valores que o Estado deve à FPF'', nomeadamente ''1,3 milhões de euros relativos às deslocações às ilhas e verbas oriundas dos jogos sociais de 2011, que ficaram cativas e que ascendem a mais de dois milhões''.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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