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Europeu 2000: «Golos de ouro» conduzem França ao «bis»

A classe, os “golos de ouro” e a sorte dos campeões guiaram a França ao segundo título Europeu de futebol, em 2000, na primeira edição realizada conjuntamente por dois países (Holanda e Bélgica).

Europeu 2000: «Golos de ouro» conduzem França ao «bis»

Depois dos triunfos como anfitriões do Europeu de 1984 e no Mundial de 1998, os gauleses exibiram um conjunto de grande qualidade, liderado por Zinedine Zidane, mas foram também muito felizes nos jogos a eliminar.

A França começou ser bafejada pela sorte nos “quartos”, face à Espanha (2-1), num jogo em que Raul falhou um penalti em “cima” do final, e só ultrapassou Portugal (2-1), nas “meias”, com um “golo de ouro” aos 117 minutos, um penalti de Zidane, após polémica mão de Abel Xavier.

Na final, em Roterdão, Marco Delvecchio adiantou a Itália, aos 55 minutos, e, depois de Alessandro Del Piero falhar duas ocasiões para matar o jogo, o suplente Sylvain Wiltord forçou o prolongamento, com um golo aos 90+4.

No tempo extra, David Trezeguet - como o alemão Oliver Bierhoff, em 1996 - marcou um “golo de ouro”, aos 103 minutos, decretando a “morte súbita” da Itália, que fez uma grande final, depois da imensa fortuna das “meias”.

Com 10 elementos desde os 33 minutos, por expulsão de Zambrotta, a formação transalpina foi completamente dominada pela Holanda, de Frank Rijkaard, que falhou dois castigos máximos no tempo regulamentar, por Frank de Boer (defesa de Toldo) e Patrick Kluivert (ao “ferro”).

O encontro arrastou-se até ao desempate por pontapés da marca da grande penalidade e a Holanda voltou a claudicar: Frank de Boer falhou o primeiro (defesa de Toldo), Stam o segundo (por cima da barra) e Bosvelt o quarto (defesa de Toldo), depois de Kluivert acertar o terceiro.

A Holanda, que tinha encantado até às meias-finais (1-0 à República Checa, 3-0 à Dinamarca e 3-2 à França, na primeira fase, e 6-1 à Jugoslávia, nos “quartos”) foi a grande derrotada.

Portugal foi outra das seleções que mais encantou e começou logo na estreia, face à Inglaterra (3-2): a equipa lusa chegou aos 19 minutos a perder por 2-0, mas Figo, João Pinto e Nuno Gomes “escreveram” a reviravolta e uma das mais belas páginas do Euro2000.

A equipa das “quinas” ganhou ainda à Roménia (1-0), humilhou, com as reservas, a campeã em título Alemanha (3-0), com um “hat-trick” de Sérgio Conceição, e, já nos “quartos”, venceu a Turquia (2-0), com “bis” de Nuno Gomes.

Exceptuando o falhanço da Holanda, o Europeu apenas registou surpresas na primeira fase, com as prematuras eliminações de Inglaterra e Alemanha e da anfitriã Bélgica.

A 11.ª fase final do Europeu registou 85 golos, em 31 jogos (2,7 tentos por encontro), tendo Kluivert e o jugoslavo Savo Milosevic “reinado”, com cinco golos, contra quatro de Nuno Gomes, os seus primeiros na seleção “AA”.

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