A FIFA pretende “estudar a fundo” a copropriedade dos passes dos jogadores por entidades externas aos clubes, como os fundos de investimento, com o objetivo de encontrar uma proposta que regule a matéria.
A decisão partiu hoje do Comité Executivo da FIFA, reunido em Tóquio, informou o organismo que gere o futebol mundial.
Em 06 de dezembro foi o Comité Executivo da UEFA a proibir, por uma “questão de princípios” a copropriedade de direitos nos passes dos futebolistas.
Na ocasião, a UEFA revelava que iria requerer à FIFA que adotasse normas nesse sentido, e que a proibição iria ter um “período transitório” nas competições europeias, de três ou quatro temporadas.
A propriedade por parte de terceiros permite que empresários ou fundos comprem percentagens de passes e tenham dividendos em futuras transferências de jogadores.
Este recurso é proibido em alguns países, nomeadamente Inglaterra e França, mas tem sido explorado em clubes de outros países europeus, onde é prática repartir a propriedade dos passes por fundos e empresários.
Na reunião de hoje estiveram outros assuntos na agenda, com o Comité da FIFA a aprovar as sedes da Taça das Confederações de 2017 na Rússia, nomeadamente as cidades de Kazan, Sochi, Moscovo e São Petersburgo.
No Mundial, no ano seguinte, ficou decidido que o estádio Luzhniki, em Moscovo, receberá o jogo inaugural e final do Mundial2018.