Bola de Ouro: Os prós e os contras de Ronaldo, Messi e Ribéry

Lionel Messi:

Prós: O tetracampeão da Bola de Ouro possui como principais trunfos o facto de ter vencido a Bota de Ouro, a Taça do Rei e a Supertaça de Espanha no ano civil de 2013. No que toca a títulos e conquistas individuais, a época até foi regular.

Contras: A fase final do ano 2013, principalmente os dois últimos meses, foram desastrosos para as ambições do astro argentino em conquistar a Bola de Ouro. Lesionado, Messi viu Cristiano Ronaldo apurar Portugal para o Mundial-2014 e dizer ‘presente’, conquistando até o favoritismo de algumas caras que já assumiram preferir o sul-americano do Barcelona.

Cristiano Ronaldo:

Prós: Vencedor da Bola de Ouro em 2008, ainda ao serviço do Manchester United, Cristiano Ronaldo procura um segundo troféu de melhor do Mundo. Nos últimos anos, CR7 andou sempre na sombra de Lionel Messi, mas o argentino terá bebido do seu próprio veneno na segunda metade de 2013. O português foi fundamental no apuramento de Portugal para o Mundial-2014 e continua a levar o Real Madrid às costas.

Contras: Desde que chegou ao Real Madrid, Cristiano Ronaldo nunca conseguiu uma época repleta de títulos. Aliás, este tem sido o ‘calcanhar de Aquiles’ do português no Santiago Bernabéu. No último ano civil, os ‘merengues’ não arrecadaram qualquer troféu, deixando fugir a Liga BBVA para o Barcelona, a Taça do Rei para o Atlético de Madrid e a ambicionada décima Champions League para o Bayern Munique.

Franck Ribéry:

Prós: Muitos títulos! Ao serviço do Bayern Munique, Ribéry fartou-se de ganhar durante o ano civil de 2013. Bundesliga, Liga dos Campeões, Taça da Alemanha, Supertaça Europeia e Mundial de Clubes: os três primeiros com Jupp Heynckes e os dois últimos com Pep Guardiola. Só falhou a Supertaça da Alemanha, perdida para o Borussia de Dortmund.

Contras: Apesar das imensas conquistas que juntou ao currículo em 2013, Franck Ribéry encontrar-se muito atrás de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo no que toca a estatísticas individuais. Além de não ser tão decisivo no onze do Bayern Munique (há quem defenda que neste lugar deveria estar o holandês Arjen Robben), o gaulês é muito mais modesto no que toca a golos e assistências, quando comparado com os seus dois adversários nesta corrida.

Não vale a pena camuflar a verdade: todos temos o nosso favorito. E, seja ele quem for, terá argumentos a favor e contra a sua vitória. Que vença quem recolher mais votos!