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Beckenbauer coopera com inquérito de investigação ao Mundial do Qatar

O ex-futebolista alemão Franz Beckenbauer, que foi suspenso por 90 dias pela FIFA, disse que vai cooperar a partir de 27 de junho no inquérito em relação à candidatura do Qatar para o Mundial2022.

Beckenbauer coopera com inquérito de investigação ao Mundial do Qatar

“Franz Beckenbauer escreveu no sábado à FIFA e disse que responderá ao inquérito da comissão de ética não antes de 27 de junho”, refere um comunicado divulgado hoje pelo representante do ex-jogador e presidente honorário do Bayern Munique.

O antigo futebolista, conhecido como “Kaiser”, acrescentou que responderá em alemão, explicando que a sua relutância inicial em cooperar deve-se ao facto de não conseguir fazê-lo em jargão jurídico inglês.

Com esta decisão, Beckenbauer espera que a sanção que lhe foi aplicada “seja imediatamente revogada” e depois de ter cancelado a sua viagem ao Brasil em função da decisão da FIFA.

Beckenbauer fez parte da comissão executiva do organismo do futebol mundial em 2010, quando foram decididos os Mundiais de 2018, na Rússia, e 2022, no Qatar.

O ex-jogador recusou cooperar com Michael Garcia, o antigo procurador federal dos Estados Unidos que encabeçou o processo de investigação aos votos nas candidaturas do Qatar e da Rússia, e disse que tinha o direito de manter o seu voto secreto.

“As pessoas com memória lembram-se que declarei logo depois (da votação) que a escolha do Qatar surpreendia-me. Fui um dos primeiros a dizer que um Mundial lá era impossível e que se deveria disputar no inverno”, justificou.

De acordo com a imprensa inglesa, citando correspondência eletrónica relacionada ao caso, Beckenbauer visitou o Qatar a convite de Bin Hammam antes de 2010 e voltou ao país após a votação.

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