O Nacional apurou-se para os quartos de final da Taça de Portugal em futebol, após vencer no terreno do Desportivo das Aves no desempate por grandes penalidades (4-2), num jogo que a equipa da casa ameaçou abandonar.
A ameaça, motivada por ter sido anulado um golo a Filipe depois de ter sido validado ainda na primeira parte, acabou por não se concretizar e a equipa da II Liga regressou do intervalo. O tempo regulamentar terminou com um empate 1-1, depois de o Aves marcar sobre o minuto 90, e o prolongamento também não decidiu, já que ambas as equipas marcaram mais uma vez fixando o 2-2.
No desempate por penáltis, Théo Mendy falhou logo o primeiro tiro do Aves, acertando na trave, e Guedes desperdiçou o terceiro, permitindo a defesa a Rui Silva, enquanto o Nacional aproveitou os seus quatro remates da marca dos 11 metros.
Numa primeira parte em que a bola andou quase sempre longe das duas balizas, entre os minutos 40 e 41 a equipa de arbitragem teve duas decisões que geraram toda a polémica que se seguiu. No primeiro lance, ao não considerar grande penalidade um corte com a mão de Romaric, na área avense, após remate de Sequeira e, na sequência, ao anular o tal golo a Filipe.
Indignado por ver o árbitro auxiliar Bruno Rodrigues recuar na decisão de validar o golo marcado por Filipe, alegadamente, em fora de jogo, 15 segundos depois de ter avançado para o meio-campo, Luiz Andrade, administrador da SAD do Aves, ordenou que a equipa não voltasse do descanso, mas tal não prevaleceu.
A equipa acabou por comparecer para a segunda parte, numa altura em que árbitros e equipa visitante já estavam no relvado.
O Nacional aproveitou para se colocar a vencer à passagem da hora, com Salvador Agra, solto na área, a dar sequência a uma assistência de calcanhar de Willyan para rematar cruzado para o fundo das redes.
O jogo animou e, na sequência de um canto de Nélson Pedroso, Ericsson (74 e 82), de cabeça e depois num remate à entrada da área, perdeu o empate, atirando ao lado. Pelo meio, Willyan (78), de livre direto, faz a bola embater no poste.
O empate surgiu em cima do minuto 90, numa grande penalidade a castigar derrube de Rui Correia a Guedes, com Nélson Pedroso a enganar Rui Silva e a atirar o jogo para o prolongamento.
Em cima do final da primeira parte do prolongamento, Luís Aurélio entrou na área pela direita para assistir Soares que desviou para o fundo das redes, respondendo o Aves aos 114 minutos numa cabeçada de Guedes, após canto de Pedroso, a empatar novamente a partida e, pela segunda vez esta época para o Aves, a ditar a decisão da eliminatórias nas grandes penalidades.
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