Síntese: França, Alemanha e Bélgica conquistaram direito aos 'quartos'

O país anfitrião do campeonato continental bateu a República da Irlanda por 2-1, mas não evitou um tremendo susto quando, logo aos dois minutos, sofreu um golo, marcado de penálti por Robbie Brady, dos ingleses do Norwich, resultado que se manteve ate ao intervalo.

Mas, Antoine Griezmann, do Atlético de Madrid, com dois golos em três minutos (58 e 61), fez o marcador virar a favor dos gauleses, que beneficiaram ainda da expulsão de Shanne Duffy, aos 66 minutos.

Os franceses vão esperar pelo vencedor do confronto entre a Inglaterra e a Islândia, marcado para segunda-feira (20:00), em Nice.

Quanto aos alemães, fizeram valer o seu estatuto de campeões do mundo para ‘cilindrar’ a Eslováquia, com três golos sem resposta e uma exibição categórica, tendo em conta que fizeram particamente os 90 minutos no meio terreno adversário.

Jérôme Boateng marcou primeiro (08 minutos), Mario Gomez o segundo (43) e Julian Draxler (63) fechou a contagem para os alemães, que mantêm a sua baliza inviolável após quatro partidas (três vitórias e um empate), o que faz de Manuel Neuer o único guarda-redes sem sofrer golos na fase final do Euro2016.

A Alemanha jogará os ‘quartos’ com o vencedor do Espanha-Itália, que se disputará segunda-feira (17:00).

No último jogo do dia, a Bélgica, que enfrentará o País de Gales sexta-feira (20:00), em Lille, impôs quatro golos sem resposta à Hungria, último adversário de Portugal na fase de grupos (3-3), em Toulouse.

O defesa do Tottenham Toby Alderweireld marcou primeiro, aos 10 minutos, mas, depois de uma primeira parte marcada pelo melhor desempenho da equipa de Marc Wilmots, os húngaros despertaram no segundo tempo e até estiveram perto do empate.

Mas, o génio de Eden Hazard (Chelsea) sobressaiu, primeiro aos 78 minutos, quando adiantou a bola para as costas de dois adversários, que pensaram que a passou a um colega, recolhendo-a de seguido e centrando milimetricamente para Michy Batshuayi (Marselha), que entrara um minuto antes e que se limitou a encostar o pé, e dois minutos depois, em lance por conta própria, até rematar com sucesso desde a ‘meia-lua’.

O belga de ascendência portuguesa Ferreira Carrasco, aos 90+1 minutos, 'selou' o desfecho, com a equipa húngara já completamente 'desintegrada'.