A atleta queniana Rita Jeptoo vai ficar suspensa durante mais dois anos, depois de o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) ter anunciado hoje o agravamento de um castigo, também de dois anos, que deveria terminar no domingo.
Em comunicado, o TAS explica que a decisão de prolongar a suspensão da atleta foi tomada após um recurso apresentado pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF).
O organismo justifica o prolongamento do castigo da atleta, que em 2008 venceu a meia-maratona de Lisboa, com o surgimento de "circunstâncias agravantes", que indicam a existência de um "programa planificado".
Em setembro de 2014, Jeptoo teve um controlo positivo, que acusou eritropoietina (EPO), uma hormona de glicoproteína que controla a produção de glóbulos vermelhos do sangue.
Jeptoo, que soma vitórias em quatro maratonas nos Estados Unidos, em 2013 e 2014, foi entretanto proibida de competir até 30 de outubro deste ano.
Recentemente, a maratonista queniana, de 35 anos, manifestou o desejo de voltar em breve à competição, embora admitisse que esse regresso dependia da decisão do TAS.