Taça Confederações: Alemanha sofre até ao fim, mas vence Austrália

Os germânicos, que se apresentaram na Rússia com um conjunto de ‘segunda’, estiveram a vencer por 1-0 e 3-1, com tentos de Lars Stindl (05 minutos), Julian Draxler (44, de grande penalidade) e Leon Goretzka (48).

Por seu lado, Tommy Rogic (41 minutos) e Tomi Juric (56) apontaram os golos dos australianos, que assustaram várias vezes os alemães na última meia hora e mantiveram a incerteza no marcador até ao fim.

Com este resultado, a Alemanha juntou-se ao Chile (2-0 aos Camarões) na liderança do grupo B, que prossegue na quinta-feira, com o embate ente os dois primeiros, em Kazan, como ‘cabeça de cartaz’.

Os germânicos assumiram o comando do encontro desde início e adiantaram-se no marcador logo aos cinco minutos, por Stindl, que, sozinho na área, deu a melhor sequência a um centro atrasado de Brandt, na direita.

Em vantagem, o ‘onze’ de Löw continuou a ‘mandar’ e criou várias ocasiões para aumentar a vantagem, nomeadamente por Wagner (16 e 23 minutos) e Brandt (21 e 27).

Os australianos só ameaçaram aos 37 minutos, por Sainsbury, com um cabeceamento ao lado, isolado por um livre de Mooy, e empataram aos 41, por Rogic, que rematou contra Mustafi e, na recarga, com Leno desequilibrado, atirou certeiro.

A igualdade não durou, porém, muito tempo, já que, aos 43 minutos, Luongo carregou Goretzka na área e, na transformação do respetivo penálti, aos 44, Draxler, que foi eleito o ‘melhor em campo’, não perdoou.

Para a segunda metade, a Austrália mudou, com Kruse em vez de Luongo, mas foi a Alemanha que voltou a entrar melhor e a marcar cedo, aos 48 minutos, por Goretzka, que ‘fuzilou’ Maty Ryan, depois de uma assistência de Kimmich.

O encontro parecia definido, mas os ‘socceroos’ reentram na luta aos 56 minutos, com um tento de Juric, depois de um livre de Mooy contra a barreira e uma primeira recarga de Rogic que Leno largou, depois de parecer ter a bola segura.

Após a segunda aproximação no resultado, a Austrália acreditou que poderia pontuar e criou situações de algum perigo, por intermédio de Troisi (73 minutos), Kruse (79) e Juric (80), mas, agora, Leno respondeu bem.

Pelo meio, aos 75 minutos, a melhor ocasião ainda pertenceu, no entanto, à Alemanha, num remate ao poste direito de Werner, depois de um trabalho individual.