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Futebol britânico pode perder patrocínios de casas de apostas desportivas

Mudança na legislação causará pode causar impacto de milhões de libras

Futebol britânico pode perder patrocínios de casas de apostas desportivas

A explosão do número de apostadores a nível mundial já era previsível devido ao notório desenvolvimento da tecnologia, os smartphones tornam-se cada vez mais sofisticados e a oferta de jogos e apostas online tornam-se cada vez mais interessantes e imersivas. No entanto, a pandemia veio catapultar exponencialmente os jogos online e aumentar a propensão do jogo.

Com o crescimento da indústria dos jogos e das apostas online, são atraídos novos players no mercado como é o caso de portais como o Odds Scanner, onde são disponibilizadas recursos e informação totalmente credível para que os apostadores tenham toda a capacidade de efetuarem escolhas assertivas e eficientes na hora de apostar a sua sorte.

A relação do desporto com as marcas já é histórica e representa inquestionavelmente um benefício mútuo. As marcas pretendem passar emoções e experiências ao seu target, promovendo associações positivas de forma aumentar o brand awarness. Por seu lado os patrocinados procuram o apoio financeiro, que é inegavelmente fundamental para a sua estratégia.

Com o aumento do potencial das apostas, os investimentos em patrocínios desportivos são proporcionais, e as casas de apostas conseguem ganhar uma grande exposição, nomeadamente nas camisolas dos atletas, despertando as preocupações sobre a incitação ao vício.

No Reino Unido o governo está a rever a legislatura no que toca aos jogos de fortuna ou azar. Esta revisão “Gambling Act” está na ordem de trabalhos desde dezembro de 2020. No entanto, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, em Setembro nomeou um novo ministro, Chris Philp, para o pelouro do jogo e este quer impor bastantes restrições ao patrocínio das casas de apostas. Entre outros tipos de patrocínio, está a proibição dos patrocínios das casas de apostas aos clubes de futebol nas camisolas dos jogadores.

Chris Philp ministro do pelouro do jogo inglês

Os ativistas, que preconizam o fim do patrocínio de apostas no futebol, consideram que os anúncios são demasiado apelativos e que induzem os jogadores mais vulneráveis, nomeadamente os menores para a prática de jogo.

Apesar de não existirem estudos ou evidências sobre a correlação da publicidade com o aumento dos problemas relacionados com o jogo, há essa perceção na opinião pública.

Com esta uma revisão da Lei britânica, relativamente ao jogo, os clubes do futebol inglês podem enfrentar mudanças financeiras significativas caso se venham a concretizar as severas restrições de patrocínio às empresas de apostas.

Esta mudança não afetará somente os nove clubes Premier League, mas também outros clubes da segunda divisão do Campeonato Inglês de Futebol, que também têm empresas de apostas a patrocinar as suas camisolas.

Segundo uma notícia do jornal britânico Daily Mail, o valor destes patrocínios atualmente em vigor das marcas de apostas destas duas ligas é estimado ronda os £100 milhões.

Este tipo de ações restritivas, quando, devido à pandemia de COVID-19 os clubes estão a passar por dificuldades financeiras, não podia ser em pior altura.

Com a crise COVID-19, o futebol foi interrompido por completo, ameaçando a continuidade da existência de muitos clubes de futebol profissional, os quais conseguiram sobreviver devido a uma combinação de apoio governamental e compromisso de muitos interessados ​​no futebol, incluindo adeptos, proprietários de clubes e obviamente patrocínios. O investimento das casas de apostas no futebol inglês, tem sido uma boa ajuda ao desenvolvimento dos clubes. O sucesso de um Clube não depende só do talento.

O sucesso desportivo é uma combinação de vários fatores, não conta só o que acontece em campo. O suporte financeiro tem uma grande influência no desenvolvimento desportivo e influencia até o sucesso.

Em suma, a adição ao jogo é um problema que merece toda a atenção, é necessário criar estratégias e ferramentas para proteger os mais vulneráveis, mas tem de imperar o bom senso e o equilíbrio.

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