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FIFA acusa Jack Warner de «imprecisões e calúnias»

A FIFA garantiu hoje que o seu antigo vice-presidente Jack Warner disseminou “imprecisões e calúnias” quando alegou ter recebido um milhão de dólares como recompensa pelo apoio nas campanhas presidenciais de Sepp Blatter.

O organismo que tutela o futebol mundial confirmou que Warner recebeu um milhão de dólares (cerca de 786 mil euros) pelos direitos televisivos para as Caraíbas em cada competição, desde 1986 e não desde 1998, ano em que Blatter foi eleito pela primeira vez.

“Esses direitos foram cedidos de modo a fornecer uma fonte adicional de rendimentos para o desenvolvimento da União de Futebol das Caraíbas (CFU)”, esclareceu a FIFA em comunicado, indicando que o acordo nada teve a ver com campanhas eleitorais de 1998 e 2002 e que encará-lo como tal é “completamente falso”.

A organização explicou ainda que, até 1998, os direitos dos Mundiais de futebol eram normalmente vendidos por quantias nominais para maximizar a cobertura televisiva em países em desenvolvimento e aportar um rendimento extra na venda direta às emissoras televisivas.

Warner deveria trabalhar no sentido de angariar fundos para a CFU, que geriu por mais de duas décadas até demitir-se da vice-presidência da FIFA em junho para evitar uma investigação a uma alegada tentativa de suborno eleitoral.

O antigo vice-presidente da FIFA fez as acusações no mês passado, dias depois de a FIFA ter pago aos responsáveis caribenhos para estarem presentes num encontro em Zurique para reconstruir a imagem de credibilidade da CFU após o escândalo dos subornos.

Depois de anos a apoiar Blatter, Warner mudou de posição, em junho passado, em favor de Mohamed bin Hammam.

A candidatura adversária do presidente da FIFA convidou os votantes da CFU para um encontro em maio, com os delegados a receberem 40 mil dólares (31 mil euros) dentro de envelopes.

Informadores alertaram a FIFA e Bin Hammam e Warner foram suspensos provisoriamente do futebol, três dias antes da eleição, o que garantiu uma vitória sem oposição a Blatter.

Bin Hammam recorreu da sanção ao Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) e está à espera de uma resolução.

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