Luciano Spalletti, técnico que abandonou a Roma para assumir o comando técnico do Inter, foi hoje apresentado no seu novo clube, e foi desde logo questionado sobre a influência que João Mário poderá ter na equipa na próxima temporada.
«É um jogador ofensivo, que tem a vocação de atacar a linha defensiva contrária. Tem uma qualidade que pode ser usada para comandar o jogo, e quem comanda o jogo está mais perto de vencer», começou por dizer o novo treinador do Inter.
Aproveitando o balanço da questão sobre João Mário, Spalletti deixou ainda uma palavra ao restante plantel.
«Dentro da cabeça dos jogadores deve existir disponibilidade. Para jogar algumas vezes e outras não. Quando jogam dez minutos devem completar o trabalho da equipa ao longo de 90 minutos. Se lhe dou a titularidade sou amigo, se não der já não somos? Então não sou amigo», completou o ex-técnico da Roma, antes de deixar frisada uma regra.
«Não quero cumprimentos quando substituo alguém. Podem ir diretamente para o banco. Assim fica tudo claro. Se não mudarmos, não crescemos. Se não crescemos, não vivemos bem a vida. Alguma coisa é preciso mudar, tendo em conta aqueles que têm sido os resultados. Não sou melhor do que os outros que estiveram aqui antes, sou diferente», afirmou.
Importante recordar que o internacional português foi castigado pelos responsáveis do Inter, depois de ter abandonado o banco de suplentes antes do apito final do jogo diante da Lazio.