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Benfica: Uma ‘carrada’ de sérvios sem resultados visíveis

As seis contratações sérvias do Benfica no último defeso ainda poderão trazer muitos momentos de felicidade à equipa orientada por Jorge Jesus, mas, até ao momento, nada mais foram do que motivo para encher páginas de jornais e dinheiro desperdiçado. Afinal de contas, a ‘equipa-tipo’ dos encarnados é muito próxima daquela que foi utilizada na temporada transata.

Benfica: Uma ‘carrada’ de sérvios sem resultados visíveis

Lazar Markovic, apesar de lesões constantes, tem sido a unidade de nacionalidade sérvia que mais tem convencido os adeptos das águias e a crítica em geral. O jovem de 19 anos, ex-Partizan, soma três golos oficiais de águia ao peito, todos eles apontados na Liga Zon Sagres. Num segundo plano vem Ljubomir Fejsa, contratação de última hora aos gregos do Olympiacos. Aquele que para muitos será o natural sucessor do compatriota Nemanja Matic parece possuir a segurança e confiança necessárias para quem ocupa o vértice mais recuado do meio-campo.

Sobram quatro nomes, todos eles muito abaixo das expetativas que o Benfica e a generalidade da Imprensa possam ter criado nos adeptos dos vice-campeões nacionais. Filip Djuricic, ex-Heerenveen, chegou com selo de craque ao Estádio da Luz. O médio de 21 anos era o criativo de serviço na formação ainda orientada por Marco van Basten e, com toda a justiça, foi nomeado jogador do ano pelos adeptos do clube que terminou a última Eredivisie na oitava posição. Até ao momento, Djuricic soma apenas sete partidas oficiais (cinco a titular) e um único tento, apontado ao Anderlecht, na Liga dos Campeões.

Miralem Sulejmani é o verdadeiro ‘apagão’. Ou melhor, o sérvio de 24 anos nem sequer acendeu, à semelhança daquilo que aconteceu em algumas das cinco épocas que representou o Ajax, antes de chegar à Luz. Soma quatro partidas, entre Liga Zon Sagres e Liga dos Campeões, nenhuma delas a titular, num total de 80 minutos. Muito pouco! Chegou a custo zero, mas o salário tem que ser pago religiosamente todos os meses.

Sobram Stefan Mitrovic e Uros Matic. Nenhum deles se estreou ainda pela equipa principal do Benfica, sendo que o segundo tem sido aposta mais regular no Benfica B do que o primeiro. Mitrovic soma três partidas pela formação secundária das águias e o irmão de Nemanja Matic acumula 12 jogos na Liga2 Cabovisão. Diferença explicada pelo facto do defesa-central incluir, algumas vezes, a convocatória de Jorge Jesus, embora sem ser utilizado.

Olhando para a ‘equipa-tipo’ de Jorge Jesus, não se notam grandes diferenças em relação à temporada passada. Artur Moraes é o guarda-redes. Luisão e Garay ocupam o eixo-defensivo, sendo que Maxi Pereira é dono e senhor do lado direito. Siqueira, Cortez e até André Almeida vão dividindo o lado canhoto. Nemanja Matic, Enzo Perez e Gaitán figuram no meio-campo, sendo que Cardozo e Lima continuam a ser opções regulares no ataque. E Salvio também o seria, caso não estivesse lesionado. Ivan Cavaleiro, Markovic e Rodrigo Moreno são os candidatos a essa vaga.

Por isso, fica a questão: o que justificou a chegada de tantos sérvios ao Estádio da Luz? Necessidade? Não parece, uma vez que têm sido utilizados a espaços. Aposta de futuro? Pode ser, mas nada o tem indicado. Explicações, aceitam-se!

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