O Estoril qualificou-se hoje para os quartos de final da Taça de Portugal em futebol, depois de vencer o Leixões por 5-1, no Estádio do Mar, em Matosinhos.
A sorte deste jogo ficou traçada, de forma nítida, nos 45 minutos iniciais, período em que o Estoril (quarto da I Liga) evidenciou a sua superioridade frente ao Leixões (13.º da II Liga), marcando quatro golos sem resposta, todos por um inspiradíssimo Bruno Lopes, que só tinha um na presente época.
A primeira parte foi, de facto, um pesadelo para o Leixões, que, no espaço de 19 minutos, se viu a perder por 4-0 e comprometeu assim as suas esperanças de se qualificar para fase seguinte.
É provável que, nem nos seus melhores sonhos, o Estoril esperasse que esta partida fosse o que foi, um passeio calmo.
Para Bruno Lopes, este é um dia e um encontro para mais tarde recordar: quatro golos em quatro remates, um "poker", portanto, que garantiram à sua equipa uma vantagem mais do que segura e o passaporte para os quartos de final.
O Estoril pode, aliás, ter encontrado em Bruno Lopes um sucessor credível de Luís Leal, que até há pouco tempo liderou, com bons resultados, o ataque da equipa e se mudou entretanto para a equipa treinada por Vítor Pereira, o Al-Ahli, da Arábia Saudita.
O Leixões, por seu lado, confirmou que atravessa um mau momento: sofreu hoje a sua quarta derrota consecutiva e revelou uma grande insegurança no plano defensivo e muita fragilidade a nível ofensivo.
O Estoril nunca facilitou, dominou, impôs o ritmo que mais lhe interessou, marcou cedo (11) e revelou uma grande eficácia, aproveitando quase todas as ocasiões de golo que lhe surgiram para vencer com igual autoridade e facilidade.
No dia em que foram entregues emblemas de ouro e prata aos sócios com 50 e 25 anos de filiação clubística, o Leixões, que realizou o 32.º jogo oficial desta época, terminou, assim, a sua participação na presente edição da Taça de Portugal, mantendo-se na Taça da Liga e na luta por um lugar seguro na II Liga.
Na segunda parte, o Leixões ainda reduziu para 4-1, por Mailo, numa altura em que o Estoril, confortado pela vantagem obtida até ao intervalo, já tinha tirado o pé do acelerador e procurava, sobretudo, gerir o jogo e esperar pelo seu fim.
O golo de Mailo, porém, não faz esquecer a pobre exibição leixonense, que foi sublinhada com o quinto golo estorilista, marcado, com grande classe, por Gerso, já nos descontos.
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