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Wings for Life World Run por aqueles que não podem correr

A atleta Naide Gomes ou o piloto Helder Rodrigues são alguns dos desportistas que vão participar na Wings for Life World Run, uma corrida simultânea em 35 países que pretende ajudar na cura das lesões da espinal-medula.

Wings for Life World Run por aqueles que não podem correr

“O que me levou a ser embaixadora é o facto de hoje podem ser eles e amanhã podemos ser nós”, começou por dizer à agência Lusa Naide Gomes na apresentação da prova, no estádio do Jamor.

Embaixadora da corrida que vai, a 04 de maio, unir 35 países, nos cinco continentes, às 11:00 de Portugal continental, a atleta do Sporting explicou que, como futura fisioterapeuta e pessoa que já tratou pacientes com lesão verto-medular, sente orgulho em participar numa iniciativa que tem como objetivo angariar fundos para ajudar na investigação da cura das lesões da espinal-medula.

Naide Gomes pediu para os portugueses saírem de casa a 04 de maio e irem à Comporta, de onde parte a prova que não tem quilometragem nem uma meta fixa, mas sim um carro meta que acompanhará os atletas.

“Se tiverem oportunidade de contribuir para esta causa, porque não? Só custa uns euritos. Pode contribuir para a cura”, destacou a campeã mundial do salto em comprimento em 2008, que quer correr, sem ser ultrapassada pelo carro meta.

Também Hélder Rodrigues, que terminou no sábado o rali Dakar em quinto lugar nas motos, se mostrou “preparado para correr”.

“Agora, depois de ter estado tanto tempo em altitude, de certeza que estava em forma se tivesse de correr”, brincou o piloto, para quem é “diferente” participar na Wings for Life World Run.

“O Dakar são 14 dias, isto vai ser uma corrida que vamos fazer por uma causa muito boa, completamente diferente do meu trabalho, mas também será duro. Vou tentar fazer o meu melhor”, prometeu.

Salvador Mendes de Almeida, o jovem que ficou tetraplégico num acidente de viação, defendeu que o mais importante que correr é participar e, assim, ajudar a fundação Wings for Life, que já apoiou 82 projetos de investigação científica.

“Como embaixador desta iniciativa quero que Portugal tenha um grande sucesso. Se enchêssemos rapidamente os 5.000 lugares seria fantástico”, disse.

Já Tomaz Morais, treinador de râguebi, destacou a causa “demasiado nobre” e realçou a importância de representar aqueles que não podem correr.

Razões de ordem pessoal levaram em 2004 o bicampeão do Mundo de Motocrosse, Heinz Kinigadner, a lançar a Fundação Wings for Life, com o objetivo de encontrar a cura para as lesões na espinal-medula que afetam mais de três milhões de pessoas à escala planetária.

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