Jorge Jesus: «Não importa a nacionalidade, a cor, a religião ou a idade»

"A equipa fez um bom jogo, a maior parte do tempo no campo do Gil Vicente, e podia ter conseguido mais golos. Não deixámos que o Gil Vicente criasse oportunidades. O objetivo era ganhar. Estes jogadores não têm jogado tanto, mas os níveis de competitividade estão a ficar iguais aos dos que têm jogado mais e isso é bom para um treinador, tendo em conta os muitos jogos que aí vêm.

Não queria individualizar questões. Quando se fala de mais oportunidades para o André Gomes, é preciso lembrar que, no ano passado, ele fez 18 jogos na primeira equipa, a maioria dos quais nas competições europeias. Como treinador, procuro potenciar todos os jogadores. Não importa a nacionalidade, a cor, a religião ou a idade. Faço uma avaliação em relação ao potencial. É verdade que o Benfica tem feito um bom trabalho na formação, ao longo destes anos, mas um jogador não se faz de um momento para o outro. É um percurso natural na vida de um jogador.

No ano passado, o Benfica jogou com dois jogadores que estavam na equipa B, o André Almeida e o André Gomes. Quando se fala em lançar jovens, não têm a noção do que é tirar o potencial desses jogadores, para corresponder às exigências de um clube como o Benfica. As coisas têm de ser feitas com cuidado. O Benfica tem jogadores jovens, portugueses, mas o importante, para mim, é se são bons ou não.

Temos de jogar com qualquer um dos nossos rivais (FC Porto ou Sporting, nas meias-finais da Taça da Liga). Ao longo destes anos, temos chegado à final ou à meia-final. Mais uma vez, queremos sair vencedores desta competição.

(Passam hoje 10 anos sobre a morte de Miklos Fehér) É um momento que marca qualquer pessoa. Estive naquele momento (enquanto treinador do Vitória de Guimarães). Está na memória de todos os benfiquistas. É um momento que fica na memória, um momento de tristeza. Relembrá-lo é bom, porque faz parte da história do Benfica”.