Declarações do treinador do V. Guimarães, após o jogo da 23ª jornada da Liga Zon Sagres, hoje disputado em Guimarães e que os pacenses venceram por 2-1.
"Contava com este Paços de Ferreira, porque é uma equipa recheada de bons jogadores e a sua classificação não condiz com a realidade, mas não com este resultado.
Não fomos uma equipa forte e fomos penalizados, tivemos algumas bolas perto da baliza e depois o Paços arriscou num pontapé mais longo e foi feliz.
Não começámos bem, mas com o penálti parecia que a equipa podia estabilizar e impor a sua forma de jogar. Houve um momento em que podíamos ter feito o 2-0 e na jogada seguinte surgiu o empate e a equipa ficou intranquila.
Na segunda parte, arriscámos e perdemos alguma ligação e fluidez, faltou-nos também acutilância e objetividade porque o futebol tem que ser repentismo e faltou essa objetividade. No futebol de hoje em dia, há que ser competitivo e não querer adornar demasiado os lances.
Estamos tristes, mas há dois caminhos: a desistência ou a persistência. Quanto vim para aqui sabia que isto não seria um mar de rosas. É nestes momentos que tem que haver determinação e convicção, mas temos que ser persistentes e vamos lutar até ao fim para tentar melhorar.
[Que ambição até ao final da época?] O panorama está mais ou menos idêntico, estamos a quatro pontos do Nacional, perdemos algumas oportunidades, mas os adversários também vão perder e vamos à luta até ao final, temos que encarar cada jogo com muita vontade de vencer, faltam sete jogos, serão sete finais.
Nunca vi ninguém ter sucesso na vida sem sofrimento e esta é a fase do sofrimento”.