O Irão ainda podia qualificar-se para os oitavos de final do Mundial2014 de futebol, mas o “milagre” não aconteceu e a equipa de Carlos Queiroz despediu-se hoje da competição com uma derrota frente à Bósnia-Herzegovina por 3-1.
No Grupo F, a seleção iraniana estava à partida “condenada” a pela primeira fase, mas o empate na estreia frente à Nigéria e, sobretudo, a exibição perante a Argentina, que só venceu nos últimos segundos da partida, com um golo de Messi, criaram algumas expetativas em relação a uma possível qualificação.
No entanto, este jogo com a Bósnia serviu para o Irão voltar a pôr os pés no chão e perceber as suas próprias insuficiências e limitações, perante um adversário com mais qualidade individual e coletiva e que estava a jogar isento de pressão porque já tinha a viagem de regresso marcada.
O minuto 23 foi fatídico para a seleção orientada por Carlos Queiroz, que estava “proibida” de sofrer um golo e ficar em desvantagem, porque seria forçada, pela necessidade de ter de vencer, a assumir mais a iniciativa e a correr riscos, o que é contranatura em relação à sua identidade de jogo.
Nesse minuto, o ponta de lança do Manchester City Edin Dzeko colocou a Bósnia na frente do marcador, justamente num lance em que o Irão foi apanhado descompensado, após uma saída para o ataque em que a equipa não conseguiu reequilibrar-se em termos de organização defensiva.
A partir deste golo, não era difícil prever grandes dificuldades para o Irão, que tinha de dar a volta ao resultado, o que implicava no mínimo a marcação de dois golos, perante um adversário que é superior e que estava a jogar sem a pressão dos pontos.
O tempo jogava contra a seleção iraniana e as coisas complicaram-se aos 59 minutos, quando Pjanic, aproveitando uma perda de bola em zona “proibida” pelo meio-campo iraniano, aumentou o resultado para 2-0 e assinou a despedida da equipa de Carlos Queiroz do Mundial, a despeito da Argentina ter estado quase sempre à frente do marcador na partida com a Nigéria.
O Irão cada vez se projetava mais no ataque, expondo-se cada vez mais, mas Goochannejhad ainda acendeu uma luzinha de esperança a marcar o primeiro golo do Irão no Mundial, mas esta duraria um minuto, quando Vrsajevic assinou o 3-1, em mais um lance de contra-ataque.
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