Comentário: Belenenses soma e segue, com triunfo sobre Nacional

O conjunto de Belém repetiu, assim, os números da primeira ronda, em Penafiel, graças aos tentos de Deyverson (14 minutos), Rodrigo Dantas (34) e Fredy (70), tendo Marco Matias (57), de grande penalidade, reduzido para os madeirenses, que jogaram praticamente todo o segundo tempo com menos um elemento, devido à expulsão de Aly Ghazal.

Os "azuis" demonstraram, desde cedo, ambição de festejar o primeiro triunfo da época no seu reduto, surgindo bem organizados e não permitindo quaisquer veleidades aos madeirenses, que, por seu lado, tiveram um primeiro tempo muito aquém das suas capacidades.

Rodrigo Dantas e Bruno China foram os primeiros a aproveitar a passividade dos jogadores do Nacional, com dois remates a rasar o poste da baliza defendida por Gottardi, que serviram de aviso para o que viria a acontecer.

Na sequência de um canto apontado por Miguel Rosa, a bola cruzou toda a área dos madeirenses e encontrou Deyverson, que não se fez de "rogado" e inaugurou o marcador, num remate fortíssimo, repetindo o que já tinha feito em Penafiel.

O avançado brasileiro até poderia ter aumentado o seu pecúlio, pouco depois, mas desperdiçou soberana ocasião, dentro da pequena área. O técnico Manuel Machado não gostava do que via e, ainda antes da meia hora, procedeu a duas substituições de uma só vez, lançando João Aurélio e Marco Matias, para os lugares de Ayala e Camacho.

No entanto, apesar de um aparente equilíbrio conferido pelas duas alterações, o Nacional viria a sofrer novo golo, desta feita numa jogada rápida conduzida por Miguel Rosa e que terminou com o remate certeiro de Rodrigo Dantas.

O regresso do descanso viria a ser penalizador para os visitantes, com a expulsão de Aly Ghazal, mas Marco Matias voltaria a devolver esperança aos madeirenses, na marcação de uma grande penalidade, a castigar falta de Abel Camará sobre Sequeira.

O golo teve um efeito motivador para o Nacional, que, mesmo em inferioridade numérica, começou a aproximar-se da baliza à guarda de Matt Jones, numa fase em que os "azuis" já não saíam com tanta precisão para o ataque.

Contudo, à entrada para os últimos 20 minutos, o recém-entrado Fredy soltou o "génio" e apontou um “golaço”, aumentando uma vantagem que até poderia ter sido mais dilatada, não fosse a "mira" desafinada de Tiago Silva e do próprio Fredy.