O Farense venceu hoje o Olhanense na casa do rival, por 3-1, em jogo da nona jornada da Segunda Liga, marcado pela contestação da equipa de Olhão à atuação da equipa de arbitragem liderada por Bruno Paixão.
Buval abriu o ativo para o conjunto de Olhão no maior clássico do futebol algarvio, logo aos três minutos, mas o Farense deu a volta com golos de Neca (18 e 70, o segundo de penálti) e Adelaja (28), subindo ao sexto lugar da tabela, com 16 pontos.
Num encontro marcado por alguns momentos "quentes" entre adeptos locais e agentes policiais nas bancadas, Bruno Paixão assinalou duas grandes penalidades a favor do Farense, muito contestadas pelo Olhanense, e viu, num momento caricato, todos os jogadores da turma da casa a rodeá-lo e a aplaudirem, ironicamente, a sua decisão, após o 1-3 assinado por Neca.
Mais de dez anos depois do último duelo oficial, que remontava a fevereiro de 2004, com vitória do Olhanense (2-1), a equipa de Olhão abriu o ativo logo aos três minutos: o dianteiro francês Buval foi mais rápido a corresponder a um cruzamento de Celestino e cabeceou com sucesso.
O jogo estava dividido até que Diakhite viu dois amarelos no espaço de quatro minutos, o segundo por alegada mão na bola na grande área (17): Neca permitiu a defesa de Tiago Maia na marcação da respetiva grande penalidade, mas não desperdiçou na recarga.
Dez minutos depois (28), o Farense confirmou a reviravolta no marcador, com um cabeceamento de Adelaja, após cruzamento de Hernâni, uma vantagem que a equipa da capital algarvia soube defender até final do jogo.
O Olhanense jogou com mais "coração" do que cabeça na segunda parte e nunca conseguiu criar perigo, acabando por sofrer mais um golo, após um lance na grande área em que Tiago Maia parece cortar só a bola, mas Bruno Paixão entendeu que houve um derrube a Fábio Gomes, assinalando a grande penalidade que permitiu o "bis" de Neca.
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