O Sporting venceu hoje em casa o Famalicão, por 4-0, e qualificou-se para as meias-finais da Taça de Portugal com uma exibição 'cinzenta', na qual alguns jogadores menos utilizados não aproveitaram plenamente a oportunidade.
De resto, os ‘leões’ só chegaram ao golo na primeira parte, aos 34 minutos, graças a um lance em que valeu a qualidade individual de William Carvalho, autor do lançamento para as costas da defesa famalicense, e de Carrillo, pelo sentido de desmarcação e pela execução da finalização.
A primeira parte foi pouco interessante, com o Sporting a jogar a um ritmo tão baixo quanto os quatro graus centígrados de temperatura com que a partida se disputou, facilitando muito a tarefa a um Famalicão disposto num 4x4x1x1, a bloquear com êxito as saídas dos ‘leões’ para os movimentos ofensivos.
Desde logo pela previsibilidade desses movimentos, devido à lentidão com que eram desenvolvidos, e depois porque a equipa nortenha ganhou superioridade numérica no meio-campo, com Vítor Lima, Mércio e Diego (que recuava, passando de segundo avançado para médio de cobertura) face a William Carvalho e João Mário.
O Famalicão bloqueou com relativa facilidade as alas, com os laterais a ‘pegarem’ em Mané e Carrillo, e os médios-ala a não permitirem as subidas de Miguel Lopes e Jonathan Silva, e esteve sempre confortável a jogar com os dois centrais ‘sem rede’ perante Montero e Tanaka, dando-se ao ‘desplante’ de não recuar um ‘trinco’ para a marcação a um deles.
Além do lance do golo e do penálti duvidoso que Montero bateu e Murta defendeu, aos 28 minutos, o Sporting criou raros lances de perigo para a baliza famalicense durante a primeira parte.
Distinto foi o jogo na segunda parte, que começou praticamente com o segundo golo do Sporting, a culminar uma boa jogada de ataque, mas finalizada por João Mário com alguma sorte à mistura, visto que o remate tabelou em Palheiras e traiu o guarda-redes Murta.
Este golo fez com que o treinador Daniel Ramos desmontasse a estratégia que levou e soltasse a equipa na tentativa de fazer um golo e reentrar na discussão da eliminatória, decisão que se repercutiu no resultado final que não faz justiça à boa réplica dada pela equipa que compete no Campeonato Nacional de Seniores.
Com a equipa do Famalicão mais estendida no campo, o Sporting passou a ter finalmente espaços que aproveitou para chegar ao 4-0, por Paulo Oliveira, um famalicense, que nem festejou o golo marcados aos 69 minutos, e Montero, que fechou aos 75.
Alguns jogadores que não são habituais titulares não corresponderam à oportunidade dada por Marco Silva, à cabeça dos quais Mané, que passou ao lado do jogo, mas também o lateral Miguel Lopes e o avançado japonês Julen Tanaka.
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