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Grupo de pressão 'New FIFA now' exige reforma urgente da FIFA

Um grupo de pressão denominado ‘New FIFA now’ (Nova FIFA já) fez hoje campanha no Parlamento Europeu, em Bruxelas, por uma reforma urgente da governação da instância que dirige o futebol mundial.

Grupo de pressão 'New FIFA now' exige reforma urgente da FIFA

“Adoramos o futebol, mas não a forma como ele é dirigido”, disse o parlamentar britânico Damian Collins, um dos promotores do movimento, o qual lamentou, tal como o seu compatriota David Triesman, antigo presidente da Federação inglesa (FA), a “imagem catastrófica emanada pela FIFA”.

Os membros deste grupo de pressão, composto por políticos, dirigentes de futebol e associações de adeptos, criticaram as escolhas da Rússia e do Catar para acolherem os próximos Mundiais.

“Queremos mesmo saber o que se passou com a votação que culminou com a atribuição dos Mundiais 2018 e 2022 àqueles dois países”, disse Jérôme Champagne, que procura ainda os apoios necessários para se candidatar à presidência da FIFA.

O movimento ‘New FIFA now’ exige a publicação imediata do ‘relatório Garcia’ sobre a escolha da Rússia e do Qatar e propõe que se faça uma nova votação caso se prove a existência de irregularidades.

Jérôme Champagne reclama a necessidade de “democracia, justiça e transparência para restituir a credibilidade à instituição” e criticou os “problemas de corrupção e desigualdades que minam a FIFA”.

“A FIFA está incapaz de se reformar por si mesmo”, comentou o parlamentar europeu belga Ivo Belet, que sempre se afirmou “partidário da autogestão das instâncias internacionais desportivas desde que a boa governança seja comprovada”.

O ‘New FIFA now’ tem feito uma série de propostas que gostaria de ver debatidas no seio da FIFA, desde a limitação de mandatos presidenciais a oito anos (dois mandatos de quatro anos no máximo) à transparência financeira através da publicação dos salários e dos lucros e interesses financeiros dos membros do comité executivo.

O grupo de pressão defende também que a administração da FIFA seja “confiada durante um período de tempo limitado a uma personalidade eminente”, eventualmente de fora do mundo do futebol, que tenha como missão “desenvolver uma nova constituição, bem como outra forma de governança e novos mecanismos eleitorais”.

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