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O governo holandês prometeu hoje “apoio total para punir os culpados” em relação aos adeptos do Feyenoord que provocaram estragos numa das praças de Roma, envolvendo-se em confrontos com a polícia antes do jogo da Liga Europa em futebol.
Mais de 500 adeptos do Feyenoord juntaram-se embriagados na praça de Espanha, uma das mais emblemáticas da `cidade eterna´, onde lançaram objetos contra a polícia, que carregou antes de os forçar a dirigirem-se para outra praça.
Depois da partida dos adeptos holandeses iam ver o jogo frente à AS Roma, o cenário na praça de Espanha era de desolação, com dezenas de garrafas de cerveja e outros detritos.
A `Barcaccia´, fonte em forma de barco situada no centro da praça, ficou `inundada´ de latas, garrafas, papéis e plásticos de todos os géneros, para desagrado de muitos turistas e de comerciantes que ali exploram os seus estabelecimentos.
O monumento, com mais de 400 anos, tinha sido reaberto em setembro, após dez meses de restauro e com um custo de mais de 200.000 euros, o que provocou a ira do presidente da Câmara, Ignazio Marino.
Dos incidentes resultou a detenção de 22 adeptos, que, embriagados, lançaram bombas de fumo e outros projéteis em direção às forças da polícia.
“O futebol deve ser uma festa e não há lugar à violência”, disse o embaixador holandês em Roma, Michiel Den Hond, acrescentando que as autoridades transalpinas podem contar com a colaboração total da Holanda para que os culpados sejam punidos.
Da parte do Feyenoord, que viria a empatar com os romanos 1-1, o diretor-geral, Eric Gudde, também condenou os adeptos, mas salientou que é preciso equilibrar a situação com o contraste do bom comportamento de outros no Estádio Olímpico.
Já o presidente do clube, Rob Smit, também reagiu às acusações: “posso entender que os italianos fiquem ofendidos quando os adeptos do Feyenoord urinam nos seus monumentos”, disse o responsável do clube ao jornal De Telegraaf.
