Fernando Gomes assume «satisfação enorme» e «dever cumprido»

“Acima de tudo, sinto a tranquilidade de um dever cumprido, pelo envolvimento neste processo. Com a convicção de que hoje, com esta votação, Portugal ganha um lugar, por direito próprio, nos órgãos de decisão dos organismos internacionais, neste caso da UEFA”, disse.

Fernando Gomes, de 63 anos, foi o líder federativo mais votado, com um total de 48 dos 54 votantes a escolherem o presidente da FPF, que garantiu um lugar no órgão executivo da UEFA logo à primeira volta.

O dirigente reconheceu a sua “satisfação enorme”, por entender que a sua eleição “é o reflexo do que o país futebolístico representa”.

O presidente da FPF agradeceu aos “clubes, associações distritais, árbitros, jogadores, treinadores e dirigentes pelo seu empenho e dedicação, que têm elevado o futebol português a níveis muito altos”.

“Uma palavra também a todos os adeptos que domingo a domingo, semana a semana, sustentam esta atividade em Portugal, extremamente importante no panorama económico e financeiro do país. Acima de tudo, um agradecimento a todos os que contribuíram para que isso fosse possível e o reconhecimento do que representa o futebol português”, concluiu.

Fernando Gomes, um dos 12 candidatos para os sete lugares disponíveis no órgão de cúpula da UEFA, tornou-se o quarto português a integrar o Comité Executivo do organismo, depois de Cazal-Ribeiro, eleito em 1968, Silva Resende, em 1984, e Gilberto Madaíl, em 2007.