O presidente da FIFA, Joseph Blatter, reafirmou hoje que não está a ser alvo de uma investigação por parte do FBI e que, caso entendesse, poderia deslocar-se aos Estados Unidos, país que tenciona visitar em 2016.
“Todos sabemos que decorre nos Estados Unidos uma investigação que implica pessoas relacionadas com a FIFA, mas não é nada pessoal contra mim e, caso queira, poderei visitar o país”, afirmou.
Blatter desmente assim um documentário transmitido esta semana pela estação de televisão ESPN, no qual se afirma que o suíço tem evitado visitar o país desde 2011, precisamente por estar a ser alvo de uma investigação da polícia federal norte-americana que envolve corrupção.
“Existem relações internacionais. Se eles quisessem realmente falar comigo já o tinham feito”, acrescentou.
Segundo o documentário, os serviços secretos norte-americanos estão a investigar os antigos membros da Confederação da América do Norte, Central e das Caraíbas (CONCACAF) Jack Warner, da Trinidade e Tobago, e Chuck Blazer, dos Estados Unidos, ambos membros do comité executivo da FIFA.
O presidente da FIFA adiantou ainda que tem agendada uma visita aos Estados Unidos, tendo em vista a presença na 100.ª edição da Copa América, a realizar em junho de 2016, que excecionalmente contará com a presença de seleções de outros continentes.
Aos 79 anos, Blatter procura um novo mandato (quinto) na presidência do organismo que regula o futebol mundial, sendo considerado o favorito à vitória nas eleições do próximo dia 29 de maio, nas quais tem como oponentes o ex-futebolista português Luís Figo, o príncipe Ali bin Al Hussein, da Jordânia, vice-presidente do organismo para a Ásia, e Michael van Praag, líder da federação holandesa.