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A FIFA negou hoje, em comunicado, a apreensão de computadores na sua sede, garantindo ter entregado na quarta-feira, sem qualquer incidente, todos os ficheiros informáticos requeridos pela justiça suíça, no âmbito da investigação sobre alegada corrupção.
“Em nenhum momento houve buscas nos escritórios ou foram apreendidos computadores”, esclareceu o organismo em comunicado.
A FIFA lembra ainda que foi o próprio organismo a iniciar, em novembro de 2014, um processo de investigação, com o qual tem sempre colaborado.
Na quarta-feira, a FIFA entregou ficheiros informáticos à justiça suíça, referentes à investigação que decorre sobre alegada corrupção na organização.
Na semana passada, Joseph Blatter demitiu-se da presidência da FIFA, na sequência do escândalo de corrupção que abala o organismo máximo do futebol, e pediu a marcação de um congresso extraordinário para a eleição de um sucessor.
A sua renúncia aconteceu seis dias depois de o Departamento de Justiça dos Estados Unidos ter indiciado nove dirigentes ou ex-dirigentes e cinco parceiros da FIFA, acusando-os de associação criminosa e corrupção nos últimos 24 anos, num caso em que estarão em causa subornos no valor de 151 milhões de dólares (quase 140 milhões de euros).
