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Vaticano suspende contrato com Conmebol até caso FIFA ser esclarecido

O Vaticano suspendeu hoje o contrato com a Confederação da América do Sul (Conmebol) e com a Associação de Futebol Argentino (AFA) até que sejam conhecidos resultados da investigação da justiça norte-americana à alegada corrupção na FIFA.

Vaticano suspende contrato com Conmebol até caso FIFA ser esclarecido

Em causa está um acordo firmado entre o programa “Scholas Argentina” e a Conmebol, segundo o qual a estrutura da FIFA doaria 10 mil dólares (cerca de nove mil euros) ao programa educativo lançado pelo papa Francisco - destinado a promover a integração social através da tecnologia, arte e desportos – por cada penálti convertido durante a Copa América 2015, no Chile, que hoje começa.

“O programa ‘Scholas’ abster-se-á de receber qualquer fundo até que se esclareça a investigação judicial em curso”, escreve a instituição em comunicado divulgado em Buenos Aires, capital da argentina.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos indiciou nove dirigentes ou ex-dirigentes e cinco parceiros da FIFA, acusando-os de conspiração e corrupção nos últimos 24 anos, num caso em que estarão em causa subornos no valor de 151 milhões de dólares (quase 140 milhões de euros).

Entre os acusados estão dois vice-presidentes da FIFA, o uruguaio Eugenio Figueredo e Jeffrey Webb, das Ilhas Caimão e que é também presidente da CONCACAF (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caraíbas), assim como o paraguaio Nicolás Leoz, ex-presidente da Confederação da América do Sul (Conmebol).

Dos restantes dirigentes indiciados fazem parte o brasileiro José María Marín, membro do comité da FIFA para os Jogos Olímpicos Rio2016, o costarriquenho Eduardo Li, Jack Warner, de Trinidad e Tobago, o nicaraguense Júlio Rocha, o venezuelano Rafael Esquivel e Costas Takkas, das Ilhas Caimão.

A FIFA suspendeu ainda provisoriamente 11 pessoas de toda a atividade ligada ao futebol: os nove dirigentes ou ex-dirigentes indiciados e ainda Daryll Warner, filho de Jack Warner, e Chuck Blazer, antigo homem forte do futebol dos Estados Unidos, ex-membro do Comité Executivo da FIFA e alegado informador da procuradoria norte-americana, que já esteve suspenso por fraude.

A acusação surge depois de o Ministério da Justiça e a polícia da Suíça terem detido Webb, Li, Rocha, Takkas, Figueredo, Esquivel e Marin na quarta-feira, num hotel de Zurique, a dois dias das eleições para a presidência da FIFA, ganhar por Joseph Blatte após desistência de Ali bin Al-Hussein, da Jordânia.

Simultaneamente, as autoridades suíças abriram uma investigação à atribuição dos Mundiais de 2018 e 2022 à Rússia e ao Qatar.

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