Jogos Olímpicos: Patinagem, surf e karaté marcam presença em Tóquio-2020

A estas juntam-se o basebol/softbol, como uma única modalidade, o squash, o bowling, a escalada desportiva e o wushu, uma arte marcial chinesa, desportos que serão escrutinados nos próximos dois meses, com reuniões em Tóquio com as respetivas federações.

Esta lista, proposta pelo comité de organização de Tóquio2020, será depois apresentada ao Comité olímpico Internacional (COI) antes de 30 de setembro e uma decisão final será tomada em congresso, no Rio de Janeiro, em agosto de 2016.

“Não há nenhuma objeção. A decisão [sobre os oito] foi tomada por unanimidade”, comentou Fujio Mitarai, o presidente da comissão responsável pelo acréscimo de modalidades, sem dar mais detalhes.

A inclusão destas modalidades beneficiará os Jogos, face à sua popularidade junto dos adeptos japoneses, além de capitalizarem novos adeptos em todo o mundo.

“A promoção do movimento olímpico e dos seus valores, especialmente junto da juventude, faz parte dos critérios de seleção”, justificou Mitarai, exemplificando a popularidade que o bowling ou surf têm junto das gerações mais novas.

O basebol e o softbol são extremamente importantes no Japão e já fizeram parte do programa dos Jogos de Pequim2008, sendo que o basebol é um desporto profissional no país e os seus melhores atletas jogam na principal Liga, nos Estados Unidos.

Para a pré-seleção foram apresentadas candidaturas de 26 federações, ficando de fora modalidades como o sumo – muito tradicional no Japão -, o polo e o bridge.

Nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, entrarão modalidades como o golfe e o râguebi de sete.