Um dos sete responsáveis da FIFA detidos na Suíça desde 27 de maio, antes do congresso e eleições do organismo, foi extraditado para os Estados Unidos, informou esta quinta-feira o ministério da justiça da Suíça.
“O primeiro dos sete responsáveis da FIFA que se encontram em custódia na Suíça foi extraditado para os Estados Unidos a 15 de julho”, refere o comunicado, explicando que foi escoltado pela polícia norte-americana num voo para Nova Iorque.
Entretanto, o porta-voz do ministério explicou que o nome do responsável extraditado não pode ainda ser revelado.
Na semana passada, um dos dirigentes detidos aceitou a extradição, no âmbito de uma investigação norte-americana a corrupção na FIFA e que levou à detenção de vários elementos pouco antes das eleições.
Então foram detidos o uruguaio Eugenio Figueredo, vice-presidente da Confederação sul-americana e da FIFA, o costa-riquenho Eduardo Li, presidente da Federação da Costa Rica, e o brasileiro José María Marín, membro da Confederação sul-americana.
Outros detidos foram Costar Takkas, ex-secretário geral a Federação das Ilhas Caimão, e Jeffrey Webb, presidente da Confederação da América do Norte, Central e Caraíbas (CONCACAF), Julio Rocha, ex-presidente da Federação da Nicarágua, Rafael Esquível, presidente da Federação da Venezuela e membro executivo da Confederação sul-americana.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos acusa os dirigentes e ex-dirigentes detidos de associação criminosa e corrupção nos últimos 24 anos, com subornos que poderão ascender a 151 milhões de dólares (quase 140 milhões de euros).