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Comentário: Sporting quase 'desesperou' frente a Benfica desfalcado

O Sporting conquistou hoje a sua oitava Supertaça Cândido Oliveira, ao bater o Benfica por 1-0, com um golo fortuito de Carrillo, num encontro em que foi dominador, frente ao menos eficaz e desfalcado bicampeão nacional.

Comentário: Sporting quase 'desesperou' frente a Benfica desfalcado

Carrillo detém o protagonismo do lance decisivo da 37.ª edição do troféu, disputado no Estádio Algarve, em Faro, mas foi o colombiano Téo Gutierrez o 'responsável' por iludir o guarda-redes do Benfica Júlio César, desviando involuntariamente o remate do peruano, aos 53 minutos.

A estreia oficial de Jorge Jesus no comando técnico do Sporting, cujo ‘leão’ prometeu acordar na sua apresentação, demonstrou uma equipa com processos ofensivos mais perigosos, enquanto a versão Rui Vitória do Benfica, que não pôde contar com o ‘capitão’ Luisão na defesa, pareceu excessivamente dependente de Jonas, apesar das iniciativas de Ola John no primeiro tempo e Gaitán na segunda parte.

O início do encontro confirmou a pressa assumida pelo treinador do Sporting, que repetiu o ‘onze’ do jogo de apresentação, com Slimani como referência central do ataque, apoiado por Bryan Ruiz, Téo Gutierrez e Carrillo, ficando Adrien e João Mário como médios mais recuados.

À procura de reconquistar um troféu que lhes escapava desde 2008, os ‘leões’ entraram acelerados e aparentemente perturbaram o Benfica, com dificuldades nas transições, também resultantes da linha defensiva, desfalcada de Luisão e com novos laterais – Nelson Semedo na direita e Sílvio na esquerda.

Nas ‘águias’, Ola John personificou a mudança negada por Jorge Jesus, que raramente apostou no holandês, cotando-se, juntamente com Jonas, como um dos elementos mais perigosos para a defensiva ‘verde e branca’, uma vez que Gaitán esteve abaixo do habitual - na segunda parte mostrou-se mais o argentino.

A acutilância do Sporting, incutida por Jorge Jesus e executada do meio-campo para a frente, permitiu uma arrancada de Jefferson na esquerda, aos nove minutos, mas Júlio César impediu que Bryan Ruiz e Téo Gutierrez emendassem o cruzamento do lateral.

Pouco depois, aos 14, foi Jonas que não foi eficaz desviar um cruzamento da direita de Ola John, que se começou a destacar no encontro, tendo a mesma dupla ensaiado novamente, aos 21, com o ponta de lança brasileiro a aproximar-se da baliza ‘leonina’.

Do outro lado, aos 18, Adrien testou Júlio César, que viria a ser batido seis minutos depois, por Téo Gutierrrez, servido por Naldo de cabeça após um canto, mas o lance acabou por ser erradamente invalidado por fora de jogo.

Depois dessa jogada, o Benfica, já mais seguro na posse de bola, conseguiu em dois minutos, aos 29 e 30, assustar Rui Patrício, em ambos os remates tendo como autor o outrora ‘suplente’ Ola John.

O Sporting aprimorou na segunda parte o início do encontro, ameaçando com um ‘tiro’ de João Mário e um cabeceamento de Téo Gutierrez, logo aos 48, e chegando à vantagem cinco minutos depois, num lance em que foi brindado com a sorte.

Carrillo arriscou de fora da área, numa zona frontal, mas o remate, controlado por Júlio César, tocou em Téo Gutierrez e sofreu um desvio fundamental para trair o guarda-redes brasileiro.

Rui Vitória reagiu à desvantagem com a entrada de Pizzi para o lugar de Talisca, que tinha regressado dos balneários para esquerda, fazendo regressar Gaitán para a ala, local de onde o argentino, aos 61, depois de ter adiantado a bola, sofreu uma entrada de Carrillo, merecedora de grande penalidade.

O Benfica ‘cresceu’ e, com o Sporting mais comedido, o treinador ‘encarnado’ reforçou o ataque com Mitroglou, retirando o seu compatriota Samaris, para os derradeiros 20 minutos do encontro, sem conseguir melhor do que um remate por alto, aos 87.

Aos 78, Jonas ainda mostrou eficácia, aproveitando uma defesa a soco de Rui Patrício, mas a jogada foi anulada por fora de jogo, no momento da conversão do livre de Gaitán, momentos depois de Slimani ter estado estado perto do 2-0 com um remate ligeiramente ao lado.

Até final, o Sporting ainda teve outro lance muito perigoso, quando Mané, que tinha substituído, fez um cruzamento milimétrico para Slimani, que viu o jovem Nelson Semedo cortar no momento certo.

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