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Procuradora norte-americana fala da FIFA e diz que nada está acima da lei

A procuradora-geral dos Estados Unidos, Loretta Lynch, frisou hoje que ninguém está acima da lei e que a justiça perseguirá os infratores, sem ter em conta o poder que tenham, no âmbito do escândalo de corrupção na FIFA.

Procuradora norte-americana fala da FIFA e diz que nada está acima da lei

Lynch falava na abertura da conferência anual de procuradores e no seu discurso fez referência à investigação conjunta entre as autoridades norte-americanas e suíças a casos de corrupção que envolvem a FIFA.

A procuradora salientou que a investigação conjunta permitiu demonstrar como altos dirigentes do órgão máximo do futebol mundial cometeram ilegalidades durante anos.

“Com esta ação deixámos muito claro uma vez mais que os procuradores de todo o mundo estão unidos para erradicar a corrupção e trazer à justiça os malfeitores, sem importar a complexidade ou o poder que tenham”, disse Lynch.

A norte-americana defendeu a mensagem que “ninguém está acima da lei” e que “nenhuma organização corrupta” está fora do alcance.

“Seja um país ou uma organização, seja cometida por funcionários ou por um cidadão, a corrupção agride os nossos valores, diminui a nossa confiança nas instituições e abala os fundamentos da sociedade civil”, acrescentou.

A 27 de maio, as autoridades suíças detiveram sete dirigentes da FIFA, sob a acusação de corrupção.

As detenções foram fruto da colaboração entre as instâncias judiciais suíças e a procuradoria de Nova Iorque, que os acusa de terem aceitado subornos e comissões desde os anos 90, a troca de favores.

Nesse mesmo dia, o ministério público suíço abriu uma investigação a alegados atos de corrupção nas eleições das sedes para os Mundiais de 2018 (na Rússia) e 2022 (no Qatar).

Entre os sete detidos, seis permanecem em Zurique, à espera de extradição, e outro, Jeff Webb, já foi entregue às autoridades norte-americanas.

A FIFA foi abalada por este escândalo de corrupção em maio, a dois dias da reeleição de Joseph Blatter para a presidência do organismo, no processo aberto pela justiça dos Estados Unidos e que levou a acusações a 14 dirigentes e ex-dirigentes.

No início de junho, Blatter apresentou a demissão, abrindo o caminho para novas eleições, marcadas para 26 de fevereiro.

O príncipe jordano Ali bin Al Hussein, antigo vice-presidente da FIFA, o francês Michel Platini, presidente da UEFA, o sul-coreano Chung Mong-Joon, também antigo vice-presidente da FIFA, e o ex-futebolista brasileiro Zico já anunciaram que são candidatos.

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