O Benfica começou hoje da melhor forma em Istambul, adiantando-se após 70 segundos, mas acabou derrotado pelo Galatasaray (2-1), sofrendo o primeiro desaire no Grupo C da Liga dos Campeões, que continua a liderar.
A ‘magia’ de Gaitán, que já havia marcado ao Astana (2-0) e no reduto do Atlético de Madrid (2-1), desta vez não chegou, por culpa de um penálti de Selçuk Inan, aos 18, após mão de André Almeida, e de um tento do alemão Podolski, aos 33.
No início da segunda metade, os turcos até podiam ter ampliado, mas, depois, os ‘encarnados’ assumiram o comando do jogo e estiveram várias vezes perto do empate, embora não tenham conseguido materializar as oportunidades criadas.
Apesar do desaire, o Benfica continua na liderança do agrupamento, agora a par do Atlético de Madrid (4-0 ao Astana), com seis pontos, mais dois do que o Galatasaray, que na próxima ronda (03 de novembro) visita a Luz.
Em relação o ‘onze’ que venceu em Madrid (2-1), Rui Vitória trocou apenas o lesionado Nelson Semedo por Sílvio, enquanto Hamza Hamzaoglu fez entrar Sabri Sarioglu e Chedjou para os lugares de Denayer e Kaya, em contraponto com o 2-2 de Astana.
O Benfica arrancou com Júlio César na baliza, uma defesa Sílvio, Luisão, Jardel e Eliseu, dois médios centrais (André Almeida e Samaris) e dois extremos (Gonçalo Guedes e Gaitán) no apoios aos pontas de lança Jonas e Raúl Jiménez.
A formação ‘encarnada’ não poderia ter começado melhor: após falta sobre Jonas, ainda no primeiro minuto, o brasileiro marcou rápido um livre, Gaitán recebeu, ‘sentou’ Chedjou e inaugurou o marcador com espetacular ‘chapéu’ a Muslera.
Em desvantagem após 70 segundos, os turcos ficaram algo abalados, mas, a partir dos 10 minutos, começaram a reagir, ameaçando em remates de Sneijder (11), Hakan Balta (15) e Bilal Kisa (18), este último cortado com a mão por André Almeida.
O ‘trinco’ benfiquista viu o amarelo e, de grande penalidade, Selçuk Inan restabeleceu a igualdade, com um remate ao ângulo superior direito.
Com o empate, o jogo equilibrou e Gaitán, após tabela com Eliseu, foi o primeiro a tentar desbloqueá-lo, mas Muslera parou o seu remate, aos 26 minutos.
Sete minutos volvidos, aos 33, Chedjou, com um passe longo, isolou Podolski, que bateu Jardel em corrida e, na cara de Júlio César, sobre a direita, atirou forte de pé esquerdo, selando a reviravolta.
Até ao intervalo, a bola andou sempre longe de ambas as balizas, tendência que se alterou radicalmente após o intervalo, com Gaitán a voltar a ser o primeiro protagonista, com um passe para Jonas atirar à figura de Muslera.
A resposta do Galatasaray foi rápida e em forma de duas enormes oportunidades: aos 49 minutos, Sneijder atirou ao poste esquerdo, após desvio num defesa ‘encarnado’, e, aos 51, Júlio César fez grande defesa a remate à ‘queima’ de Bulut.
O Benfica assumiu, então, o comando do encontro e começou a criar sucessivas ocasiões para chegar à igualdade, por Jonas (53 e 69 minutos), Gaitán (54), Jiménez (57), Gaitán (59) e André Almeida (75). Só Podolski ripostou (66).
Na parte final, e apesar de as entradas de Pizzi, Victor Andrade e Mitroglou não terem trazido o que Rui Vitória certamente pretendia, o conjunto da Luz continuou a tentar a igualdade, mas o grego também não acertou (83 minutos), tal como Jiménez (86) e Chedjou, que quase fez autogolo (90+1).
Por seu lado, os anfitriões, mesmo mais preocupados em segurar a vantagem mínima, também assustaram, por Podolski (82 minutos), Sneijder (86) e Burak Yilmaz (90), mas o resultado não sofreu mais alterações.
O reencontro está marcado para 03 de novembro, no Estádio da Luz, onde o Benfica tem nova oportunidade para dar um passo decisivo rumo aos ‘oitavos’, mas terá de o fazer sem Samaris, que viu o cartão amarelo e cumprirá um jogo de suspensão.
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