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Japão cria departamento de inteligência antiterrorista para os JO-2020

O Governo japonês anunciou hoje a criação de um departamento especial de inteligência antiterrorista destinado a reforçar a segurança do país após os atentados de Paris e com os olhos postos nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

Japão cria departamento de inteligência antiterrorista para os JO-2020

A iniciativa faz parte de uma estratégia do Governo para «aumentar os esforços na prevenção de terrorismo», segundo disse hoje em conferência de imprensa o ministro porta-voz do Executivo, Yoshihide Suga, que vai dirigir a nova unidade.

A sua criação estava inicialmente prevista para abril de 2016, mas os ataques de Paris, a 13 de novembro, fizeram antecipar o início do seu funcionamento para 08 de dezembro.

A Unidade Internacional de Inteligência Antiterrorista vai estar integrada no Ministério dos Negócios Estrangeiros, apesar de depender diretamente do gabinete do primeiro-ministro, Shinzo Abe, e funcionará como unidade de controlo e coordenação entre diferentes agências governamentais, serviços de Inteligência e Defesa.

Entre as suas tarefas estará a recolha e análise de informação sobre atividades terroristas na Ásia, Médio Oriente e África, bem como a cooperação com a comunidade internacional e a implementação de medidas de prevenção a possíveis ataques, disse Suga.

O Japão decidiu melhorar a sua segurança após ameaças lançadas no início do ano pelo grupo extremista Estado Islâmico contra o país, e tendo em conta os eventos internacionais que vai acolher em breve.

Em maio de 2016, o Japão acolhe a cimeira do G7, em 2019 o Mundial de Râguebi e em 2020 os Jogos Olímpicos, em Tóquio.

No passado dia 20 de janeiro, pouco depois de o primeiro-ministro, Shinzo Abe, anunciar uma doação aos países que acolhem refugiados que fogem do Estado Islâmico, o grupo extremista exigiu a Tóquio 200 milhões de dólares em troca de dois cidadãos nipónicos que tinha sequestrado.

Os dois japoneses acabaram por ser executados. Num vídeo, o Estado Islâmico acusou Abe de ter embarcado "numa guerra que não pode ganhar" e ameaçou assassinar japoneses "onde quer que estejam".

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