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Crónica: FC Porto contorna com reviravolta susto inicial

O FC Porto arrancou hoje um triunfo ‘suado' ao Moreirense, por 3-2, num encontro da 23.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol em que dos ‘dragões' tiveram de dar a volta a uma desvantagem de dois golos.

Crónica: FC Porto contorna com reviravolta susto inicial

Iuri Medeiros e Fábio Espinho, antes da meia hora, apontaram os surpreendentes dois golos do Moreirense, a que os ‘dragões' ainda responderam na primeira parte, por Miguel Layún, através de uma grande penalidade.

Apesar do susto, a formação ‘azul e branca' arregaçou as mangas na segunda parte, a acabou, já na fase final do encontro, por inverter a desvantagem, com os tentos de Suk e Evandro, que valeram os três pontos.

Com este triunfo, os portistas somam 52 pontos, menos três que Benfica e Sporting, embora os ‘leões' só fechem segunda-feira a jornada, frente ao Boavista.

Já o Moreirense, quebrou um ciclo de duas vitórias consecutivas fora de portas, terminando a ronda na 14.ª posição, com os mesmos 23 pontos.

Apesar de não contarem com a sua principal referência de ataque - o ponta de lança Rafael Martins, que teve de cumprir castigo -, os minhotos mostraram-se muito aguerridos desde os minutos iniciais.

Explorando o contra-ataque, os comandados de Miguel Leal deixaram a primeira ameaça logo aos sete minutos, num remate de Boateng, ao lado, no que seria o prenúncio do surpreendente primeiro golo do desafio.

Numa bola perdida por Maxi Pereira, no meio campo, Evaldo galgou toda a área, combinou com Boateng e, num ressalto, acabou por assistir Iuri Medeiros, que, em posição frontal, inaugurou o marcador, aos 10 minutos.

Apesar da madrugadora desvantagem, o FC Porto revelava-se muito macio nas movimentações ofensivas, onde o reforço de inverno Suk surgia como principal referência, rendendo o habitual titular Aboubakar que, poupado, ficou no banco.

Foi dos pés do sul-coreano, já perto do 20 minutos, que saiu o primeiro lance digno de registo dos ‘dragões', que mereceu boa oposição do guardião dos cónegos Stefanovic, ex-jogador dos portistas.

Apesar da reação dos locais, o Moreirense mostrava-se sempre muito perigoso sempre que armava o contra-ataque, e Nildo esteve perto de ampliar a vantagem, não fosse uma intervenção preciosa de Casillas.

No entanto, aos 28 minutos, o guardião espanhol nada pôde fazer em mais uma investida dos minhotos, desta feita com Iuri Medeiros a assistir exemplarmente Fábio Espinho, que depois de se desenvencilhar de Chidozie, rematou para o 2-0, 'gelando' o Dragão.

Só com uma desvantagem mais acentuada, e com os muitos protestos das bancadas, o FC Porto acordou verdadeiramente para o jogo, lançando-se em ‘busca do prejuízo' de forma mais consistente.

Primeiro, foi Maxi Pereira, com um forte remate, a testar os reflexos de Stefanovic, e, depois, foi a trave da baliza do guardião sérvio a devolver um cabeceamento de Suk.

A pressão dos ‘azuis e brancos' viria a dar frutos aos 40 minutos, depois de Maxi Pereira ter sido travado, na área, por André Micael, numa falta para castigo máximo que Miguel Layún não desperdiçou, fixando o 2-1 com que se chegou ao intervalo.

No regresso de descanso, e perante a surpreendente desvantagem, esperava-se que fosse o FC Porto a reentrar com mais ambição, mas voltou a ser o Moreirense a mostrar-se mais atrevido.

Logo nos primeiros minutos do reatamento, Boateng e Iuri Medeiros, com remates de longe, obrigaram Casillas a defesas de grande nível, aumentando a impaciência dos adeptos portistas.

Os ‘dragões' perceberam que tinham de aumentar a intensidade para evitar descalabro, e, paulatinamente, foram tomando conta dos acontecimentos e surgindo mais vezes junto à área do Moreirense, embora sem criar verdadeiras situações de perigo.

O técnico portista, José Peseiro, compreendeu que tinha de arriscar mais e, já depois de ter lançado Evandro no jogo, ao intervalo, abdicou do central Chidozie, para alargar o ataque com Marega.

A equipa ganhou mais volume de jogo, mas, até aos 70 minutos, pouco mais conseguiu fazer que um remate, por cima de Herrera, e um cabeceamento, ao lado de André André.

Nesta fase, o Moreirense tinha perdido o atrevimento das saídas para o contra-ataque e concentrava a sua missão em tentar fechar os caminhos para a sua baliza.

A estratégia dos cónegos acabou por ruir aos 73 minutos, quando num canto apontado por Miguel Layún, Suk, de cabeça, restabeleceu a igualdade.

O tento serviu de ‘injeção de moral' para os pupilos de José Peseiro, que, quatro minutos depois, operaram a reviravolta no marcador, desta feita por Evandro, após assistência acrobática de Herrera, servido pelo inevitável Layún.

Os dois golos sofridos em quatro minutos pesaram em demasia para o Moreirense, que foi perdendo confiança de outras fases do jogo e não mais reagiu, perante um FC Porto que foi gerindo, até ao final, a preciosa vantagem.

Programa da jornada

Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 2016
U. Madeira - Estoril, 1 - 1

Sábado, 20 de Fevereiro de 2016
Paços Ferreira - Benfica, 1 - 3
Académica - Rio Ave, 0 - 2

Domingo, 21 de Fevereiro de 2016
Tondela - Marítimo, 3 - 4
Belenenses - Arouca, 0 - 2
V. Setúbal - Nacional, 1 - 1
FC Porto - Moreirense, 3 - 2
Sp. Braga - V. Guimarães, 3 - 3

Segunda-feira, 22 de Fevereiro de 2016
Sporting - Boavista, 2 - 0

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