Rafael Esquivel, ex-presidente da Federação Venezuelana de Futebol e um dos suspeitos no processo que investiga casos de corrupção na FIFA, declarou-se hoje inocente perante um juiz de Nova Iorque.
Também antigo vice-presidente da Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol) Rafael Esquivel é suspeito de ter recebido ‘luvas’ de vários milhões de dólares na atribuição dos direitos de ‘marketing’ da Copa América.
Detido em Zurique, na Suíça, a 27 de maio do ano passado, com outros seis dirigentes, Rafael Esquivel foi extraditado na segunda-feira para os Estados Unidos, país que lidera a investigação, e foi ouvido no dia seguinte por um juiz.
Numa curta audiência, que durou menos de cinco minutos, Esquivel declarou-se inocente de todas as suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais.
O advogado de Esquivel não solicitou a liberdade condicional para o seu cliente, alegando que ainda era “muito cedo”, sendo provável que o faça na próxima audiência, a 13 de abril
A FIFA foi abalada por um escândalo de corrupção em maio de 2015, num processo aberto pela justiça dos Estados Unidos, que levou à acusação de 14 dirigentes e ex-dirigentes.