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Proença considera patrocínio da II Liga com Ledman um «modelo de sucesso»

O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Pedro Proença, classificou hoje, em Xangai, China, o patrocínio da II Liga, agora designada Ledman LigaPro, pela multinacional chinesa Ledman, como um "modelo de sucesso".

Proença considera patrocínio da II Liga com Ledman um «modelo de sucesso»

"Houvesse mais negócios como este", disse à agência Lusa o dirigente, considerando que, "neste momento, é [na China] que existe negócio, indústria e grandes investimentos".

Para Pedro Proença, “o mercado europeu, nomeadamente o português, está esgotado, está no limite”, pelo que “é preciso encontrar acordos e parceiros em mercados alternativos”.

O acordo assinado em fevereiro passado é válido por três temporadas e meia, mas Pedro Proença garante que "a perspetiva é trabalhar a mais longo prazo".

"Agora que entramos no mercado chinês e asiático, a ideia é não só trabalhar este contrato, mas também todos os outros que possam advir desta boa relação com a China que conseguimos através da Ledman", disse.

Com sede em Shenzhen, uma das mais prósperas cidades chinesas, situada junto a Hong Kong, a Ledman é especializada no fabrico de painéis publicitários de alta resolução, utilizados sobretudo em estádios de futebol.

Pedro Proença admitiu que a injeção de capital chinês ajudou a resolver a questão da sustentabilidade na II Liga, mas ressalvou que 80% dos patrocínios da competição continuam a ser oriundos de outras empresas.

Quanto à possibilidade dos dez melhores clubes da II Liga passarem a receber todos os anos um jogador chinês, como avançou então o presidente da Ledman, o dirigente afirmou estar "totalmente ultrapassada".

Pedro Proença falava à margem da sua intervenção no congresso World Soccer, que se realiza esta semana na ‘capital’ económica da China, e onde é um dos 55 oradores.

No ano passado, o Governo chinês anunciou um "plano de reforma do futebol", que estabelece como meta colocar a seleção chinesa entre "as melhores equipas do mundo até 2050".

Pedro Proença considera que a ambição das autoridades compele também a sociedade e as empresas do país.

"São muito focados nos seus objetivos", realçou.

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