A estreia de Portugal no Euro2016 em futebol foi um 'balde de água fria' sobre as expetativas altas dos adeptos portugueses e uma deceção pela exibição e pelo empate a um golo com a Islândia.
O selecionador português Fernando Santos tinha assumido a candidatura ao título europeu, mas a equipa não esteve à altura dessa ambição perante um adversário limitado, ainda que fisicamente poderoso e bem organizado defensivamente.
O meio-campo da seleção portuguesa, tido por o setor mais rico de soluções, acabou por se revelar hoje o 'calcanhar de aquiles' da equipa, por raramente ter sido capaz de promover acelerações no jogo, criar desequilibrios e dar profundidade ao ataque, a despeito da supremacia que evidenciou na percentagem de posse de bola.
Portugal ainda se colocou em vantagem no marcador aos 31 minutos, por Nani, vantagem que poderia ter catapultado a equipa para uma exibição melhor, mas foi a Islândia, aos 50 minutos, a chegar ao empate por Bjarnason, tendo Portugal depois sido incapaz de voltar à frente no marcador.
Com este empate, o próximo jogo de Portugal frente à Áustria, no sábado, assume maior importância para as aspirações lusas, tanto mais que a seleção austríaca perdeu no outro jogo do grupo F frente à Hungria e sabe que nova derrota a deixa praticamente fora do Euro.
Com efeito, a seleção magiar regressou a um europeu 44 anos depois – a última vez aconteceu em 1972 –, com um surpreendente triunfo sobre a Áustria, por 2-0, em Bordéus.
Um golo de Szalai, aos 62 minutos, abriu caminho para o triunfo dos húngaros, que viram Stieber, aos 87, confirmar a vitória, numa altura em que os austríacos já estavam reduzidos a 10 unidades devido à expulsão, por acumulação de cartões amarelos, de Dragovic, aos 66.
Os húngaros lideram assim o grupo F com três pontos, seguidos de Portugal e da Islândia, ambos com um, e da Áustria, última sem qualquer ponto.
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