Primeira Liga: Estoril-Praia - Moreirense (declarações)

Fabiano Soares (treinador do Estoril-Praia): “Uma vitória dá sempre tranquilidade. Por culpa das lesões e da falta de adaptação ao futebol europeu, custou mais. Estou feliz, porque a equipa está a formar-se, com dificuldade, mas os jogadores estão a assimilar as ideias. Apesar de não estarem adaptados ao futebol europeu, têm muito talento.

Necessitávamos de ganhar, para que os adeptos confiem nos jogadores e nos reforços. Os jogadores já sentiam alguma raiva, porque sentiam que mereciam algo mais nos outros jogos. Hoje, demonstraram que podem honrar a camisola do Estoril.

(Matheus Índio) Está a evoluir mais rápido do que imaginava. Conheço-o desde pequeno, temos amigos em comum. No início da época, estava com mais dificuldade, mas agora está a marcar a diferença, com o apoio de todos”.

Pepa (treinador do Moreirense): “Os golos que sofremos são caricatos, para não dizer outra coisa, e, depois, faltou-nos eficácia, apesar de não rematarmos com critério.

Na segunda parte, voltámos a falhar oportunidades e acabámos por pagar caro, com a influência do vento, num canto direto. Calhou-nos a nós.

Infelizmente, são três derrotas consecutivas, mas não éramos os melhores quando ganhámos 3-0 fora (ao Feirense) e não somos os piores agora. Perder, custa muito e somar três derrotas seguidas mais ainda. Mas, ainda há muito campeonato pela frente.

Tivemos oportunidades suficientes para sair daqui com outro resultado. Perdemos muitas primeiras bolas. A agressividade tem de ser no limite. Nesta Liga, é tudo muito competitivo”.

Matheus Índio (autor dos dois golos do Estoril-Praia): “O primeiro golo foi uma jogada que temos trabalhado muito, com a entrada de um jogador em diagonal. O segundo foi uma felicidade, bati bem na bola e ela foi direta à baliza. Foi a primeira vez que marquei um golo de canto direto”.