Jiri Dvorak, ex-diretor médico da FIFA, disse hoje que sua saída "abrupta" do organismo pode afetar os programas de saúde globais que iniciou.
"Não foi minha intenção deixar a FIFA de forma tão abrupta", disse Dvorak, de 68 anos, professor e especialista em neurologia, que deixou o organismo após 22 anos.
A 02 de novembro, o departamento médico do organismo anunciou que o presidente de avaliação médica da FIFA e do centro de pesquisas tinha deixado de exercer as suas funções.
A saída de Jiri Dvorak surge por várias alterações que surgiram desde a eleição para a presidência de Gianni Infantino.
O neurologista fez parte de programas como a "FIFA 11+", que visa prevenir lesões, e o "FIFA 11 pela saúde", que tem como objetivo fornecer o ensino da educação em saúde em escolas.
Dvorak afirmou que teve à sua responsabilidade “centenas de colaboradores em todo o mundo” e que motivou de “forma profissional a implementação programas de prevenção”.
A FIFA disse que quer continuar a reforçar a estratégia imposta pelo médico, especialmente na luta contra o doping.