Crónica: FC Porto e Belenenses voltam a empatar, agora para a Taça da Liga

Com muitas mudanças nos 'onzes' em relação ao jogo de sábado para o campeonato, Nuno Espírito Santo e Quim Machado procuraram encontrar o golo que faltou no fim de semana, mas o resultado foi o mesmo.

Numa primeira parte disputada a um ritmo baixo, pertenceram ao FC Porto as melhores oportunidades de marcar. A primeira, aos 12 minutos, surgiu da cabeça do belga Depoitre, com Ventura a negar o golo.

Com Brahimi como um dos elementos mais inconformados em campo, era pelo flanco esquerdo, completado pelo lateral Inácio em estreia absoluta, que surgiram as melhores oportunidades para os 'dragões', com o Belenenses a procurar responder no contra-ataque, sem consequências práticas.

Aos 29 minutos, a bola entrou na baliza de Ventura, depois de um livre de Brahimi encontrar a cabeça de Felipe, mas o árbitro Nuno Almeida invalidou o golo por posição irregular do central brasileiro.

Uma entrada dura sobre Rúben Neves valeu a Benny a expulsão por vermelho direto, aos 41 minutos, quando o médio português procurava lançar nova ofensiva dos 'azuis e brancos'.

A segunda parte começou com o FC Porto a instalar-se no meio campo dos visitantes, que viram Ventura segurar um remate de André André, aos 47 minutos, e outro, de forma acrobática, de Brahimi, aos 55 minutos.

A equipa de Quim Machado ia tentando incomodar a defesa portista, principalmente a cobrar erros individuais dos homens da casa, mas sem criar grande perigo.

O Belenenses aproveitou, aos 58 minutos, a descoordenação de Herrera, Evandro e Varela para tentar o remate, por Miguel Rosa, mas foi intercetado. No canto, José Sá socou para fora da área e afastou o perigo.

À passagem da hora de jogo, Nuno Espírito Santo mexeu e colocou em campo Rui Pedro e Adrián Lopez no lugar de Varela, que alinhou a lateral, e Depoitre, em busca de maior presença do meio-campo para a frente, passando a alinhar com uma linha de três defesas e com o espanhol Marcano a subir várias vezes à área contrária.

Ainda assim, a maior presença não significou mais ideias ou jogadas de perigo, com a única digna de registo em mais de dez minutos a ser um remate do capitão Herrera à figura de Ventura.

Aos 74 minutos, o mexicano deu lugar à estreia de João Carlos Teixeira, com o técnico do FC Porto à procura de maior definição no último terço do terreno.

Aos 84, viria mesmo a ser o n.º 18 dos portistas a criar perigo, com uma jogada individual na direita, que acabou com um remate para nova defesa do guardião dos visitantes, em evidência na partida.

Em cima do minuto 90, uma jogada individual do jovem Rui Pedro levou a bola a bater no poste, assegurando o nulo final no marcador, o quarto consecutivo para a equipa da casa.