Pedro Martins: «Não é fácil ter tanto poder ofensivo como nós o fizemos»

"Foi um excelente jogo de futebol. Desde o início da época que dissemos que era importante esta equipa crescer em tudo e no seu jogo. Penso que hoje, apesar de não termos ganho, saímos valorizados pelo que fizemos perante uma grande equipa. Não é fácil ter tanto poder ofensivo como nós o fizemos. O último passe não saiu na perfeição. Os níveis de eficácia também não foram os melhores contra uma grande equipa que, em momentos-chave, conseguiu aproveitar alguns erros da nossa parte e fez toda a diferença. Os números falam por si em termos de volume de ataque, em termos de cantos.

[Arbitragem] Não quero falar de coisas que não interessam. Se, na antevisão, disse que os agentes têm de ter tranquilidade e o espetáculo deve ser valorizado, é isso que quero vir aqui fazer.

[Sobre as soluções no plantel para substituir Marega] Já me deixava [descansado]. O nosso plantel é constituído por gente de muita qualidade, quer em termos futebolísticos quer humano, que trabalha incansavelmente para colocar este clube no lugar onde, desde o início, assumimos. Não é surpresa nenhuma, trabalho com eles diariamente e sei o valor deles. A nossa massa associativa percebeu que a entrega e a qualidade de jogo durante os 90 minutos.

[Sobre a possibilidade de atingir algo mais nesta época além da Liga Europa] Estamos a programar e bem aquilo que desde o primeiro momento queríamos. Depois de atingirmos esse objetivo, logo se verá. O que pretendemos para o futuro é jogar em qualquer circunstância, perante qualquer equipa de qualquer dimensão, apresentar um nível de qualidade elevado. Portanto, é esse Vitória que vamos ter. Tenho a certeza que, no final, vamos ter um ano especial e conseguir o que pretendemos. Treinando o Vitória, esta equipa, esta instituição, temos de estar sempre otimistas para o que aí vem".