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Primeira Liga: Tondela – Desp. Chaves (declarações)

Declarações após o jogo Tondela – Desportivo de Chaves (2-0), da 19.ª jornada da Primeira Liga Portuguesa de Futebol.

Primeira Liga: Tondela – Desp. Chaves (declarações)

Pepa (treinador do Tondela): “Acima de tudo é a capacidade dos jogadores de interiorizar ideias e aquele grande compromisso de que tínhamos falado. Independentemente do resultado e qualidade de jogo, houve aquele compromisso que nós assumimos e isso houve do primeiro ao último minuto, com uma entrega total, os jogadores a saírem de rastos, no bom sentido, porque nós tínhamos prometido e tem de ser este o caminho: deixar a vida ali dentro, puxar pelos adeptos, puxar por nós, por toda a estrutura. Só todos juntos é que vamos conseguir os objetivos.

Foi uma grande resposta, com grande capacidade de sofrimento, saber ter bola, já tivemos muito mais bola e este é o caminho: capitalizar as coisas boas e corrigir as coisas menos boas que voltaram a acontecer. Temos de melhorar algumas situações de brindes, demos alguns brindes e isso não pode acontecer.

Duas substituições na primeira parte condicionam a equipa, em termos de refrescar e mexer no jogo. Notámos alguma quebra física, o que é natural, o rigor e a concentração desgastam. Ficar privado do Wagner tão cedo, independentemente da boa entrada do Miguel [Cardoso] e depois a saída do Bruno [Monteiro] condicionou-nos, mas temos de ter capacidade de superação e saber que quem entrasse iria dar continuidade ao trabalho e rigor e isso foi conseguido.

Acima de tudo são os três pontos. As estreias são boas, independentemente dos golos, foram estreias positivas. Não gosto de individualizar, mas estiveram bem e o próprio Heli [Heliardo] cresceu com o jogo, enquanto teve capacidade deu tudo, melhorou na segunda parte, a adaptação ao futebol europeu também não é fácil.

Têm de ter lá dentro atitude e isso foi contagiante. Quando um parecia que estava a claudicar, logo aparecia outro colega a puxar por ele e tem de ser assim. Foi um jogo repartido, em termos de posse de bola e oportunidades de golo. As que tivemos foram claras, o Chaves também teve três oportunidades para fazer golo. Nesse aspeto, o Cláudio [Ramos] encheu a baliza, mas tenho de colocar dedo na ferida, e duas dessas oportunidades foram brindes e não podemos pensar que está ganho. Ainda temos de corrigir muitas coisas e não dar tiros nos pés, deixando os adversários com oportunidades claras de golo quando as coisas estavam controladas”.

Ricardo Soares (treinador do Chaves): “Penso que até entrámos bem, logo com uma oportunidade de golo, que o Rafa não concretizou. Depois o jogo estava equilibrado, mas numa bola parada o Tondela faz golo. Reagimos bem, tivemos logo ali duas oportunidades de golo e depois acabámos por sofrer o segundo golo, novamente numa falha nossa que não devia ter acontecido, mas acontece porque é futebol. Fomos para o intervalo a perder por 2-0. Na segunda parte, foi um jogo que não interessa muito, com pouca organização mas muita emoção, mas mesmo assim o Tondela tem duas ou três oportunidades de golo e o Chaves tem quatro ou cinco, mas o futebol é isto.

Quero dar os parabéns ao Tondela porque venceu, fez dois golos e nós não fizemos, mas penso que há um certo exagero no resultado. Há mérito do Tondela, que vive uma situação complicada na tabela e está a fazer pela vida. Nós poderíamos e deveríamos ter feito um bocadinho mais. Estou convencido que se fizéssemos golo primeiro, se calhar poderíamos ter tido outro tipo de resultado.

Foi um jogo que nunca esteve sob controlo, um jogo de muita intensidade, emoção e alguma falta de organização da nossa parte. Permitimos muitas transições ao Tondela, no entanto, essa permissão justifica-se um bocadinho atendendo a que estava 2-0 e preferi arriscar, mas esse tipo de jogo requer comportamentos que ainda não temos. O Chaves tem cinco oportunidades de golo claríssimas, mas quem marca golos e não sofre é um justo vencedor.

Posso não estar a ser correto porque não tenho dados comigo, mas acho que temos mais oportunidades de golo, o guarda-redes adversário fez mais defesas do que o nosso. Em termos de posse de bola pode andar muito perto, acho que mesmo assim há alguma evidência da nossa parte, mas o futebol é eficácia e temos de dar mérito a esse pormenor que faz toda a diferença.

Introduzimos jogadores com pouquíssimo tempo de treino, pouco conhecimento sobre as ideias que queremos implementar, mas no futebol não existe tempo, mas uma coisa que é ganhar. A minha função é dentro do que tenho e estou feliz com os que tenho, mas lamento não ter mais tempo com esses atletas, porque não tenho duvidas nenhumas que o Desportivo vai ser muito melhor no futuro”.

Jaílson (jogador do Tondela): “Sempre procurei ser o Jaílson de sempre, desde que cheguei a Portugal, nos diferentes clubes, independentemente do treinador. Procurei dar o máximo dentro de campo.

É uma vitória muito importante. Nunca prometemos a vitória a ninguém, mas sim dar tudo lá dentro. Estávamos a precisar dessa vitória, trabalhámos bem do início ao fim e merecemos essa vitória. É normal que vitória nos motive.

[Sobre a mudança de treinador] São maneiras de jogar diferentes, mas o grupo está motivado e tenho a certeza que daqui para a frente muitas mais vitórias virão”.

Programa da jornada

Sexta-feira, 27 de Janeiro de 2017
Boavista - Belenenses, 0 - 1

Sábado, 28 de Janeiro de 2017
Tondela - Desp. Chaves, 2 - 0
V. Guimarães - Marítimo, 0 - 0
Nacional - Arouca, 1 - 1
Estoril - FC Porto, 1 - 2
Sporting - Paços Ferreira, 4 - 2

Segunda-feira, 30 de Janeiro de 2017
V. Setúbal - Benfica, 1 - 0

Quinta-feira, 2 de Fevereiro de 2017
Moreirense - Feirense, 1 - 1
Rio Ave - Sp. Braga, 1 - 0

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