A Ásia quer um aumento significativo na atribuição de lugares para o Mundial de futebol de 2026, alargado de 32 para 48 participantes, defendeu hoje o presidente da Confederação Asiática de Futebol (AFC).
Presentemente, a Ásia tem direito a quatro vagas, mas o presidente da AFC pretende que este número seja aumentado, refletindo o crescimento da modalidade no continente, apelando a uma redistribuição “justa, clara e transparente”.
“O continente asiático, dado que é o maior do mundo, merece um aumento das vagas para o Mundial2026, dado ainda o crescente desenvolvimento económico e popularidade que o futebol tem despertado”, disse Sheikh Salman bin Ebrahim Al Khalifa à agência France-Presse.
A decisão da FIFA de alargar o Mundial de 32 para 48 países, ainda de acordo com o dirigente, “irá permitir a algumas seleções nacionais atingirem pela primeira vez a fase final e isso irá contribuir para o desenvolvimento da modalidade à escala global”.
“Nós já expressámos junto da FIFA o nosso total apoio à decisão de aumentar para 48 o número de seleções no Mundial de 2026, dada a importância estratégica de tal decisão no desenvolvimento de diferentes aspetos do futebol", acrescentou o dirigente.
O presidente da UEFA, o esloveno Aleksander Ceferin, também já anunciou que vai pedir à FIFA que a Europa tenha direito, pelo menos, a 16 lugares com entrada direta no Mundial de 2026
No Mundial2014, realizado no Brasil, ganho pela Alemanha, participaram 32 seleções, 13 das quais apuradas diretamente pela fase de qualificação realizada sobe a égide da UEFA.
"Acho realista pedir 16 vagas", considerou Aleksander Ceferin, acrescentando que pretende ainda que a FIFA crie condições para integrar cada uma das seleções europeias em grupos diferentes.