I Liga: Rio Ave – Vitória de Setúbal (declarações)

Luís Castro (treinador Rio Ave): "Foi um jogo que queríamos muito ganhar, mas não tivemos a qualidade de jogo que costumamos ter, o que não foi normal.

Queríamos um jogo fluído, mas nunca atingimos uma velocidade que nos levasse a criar mais oportunidades, sobretudo no primeiro tempo. A vontade existiu, mas o discernimento não.

Tentámos inverter isso ao longo do jogo, mudando as características da equipa e arriscando um pouco mais.

[sobre as perda de tempo do adversário] Não gosto da falar sobre o que fazem os adversários, mas o que posso dizer é que ao longo deste campeonato o Cássio [guarda-redes] tem zero amarelos, e já ganhámos muitos jogos em que estivemos em situações de aperto."

José Couceiro (treinador Vitória de Setúbal): "Foi um jogo em que as duas equipas tiveram muito respeito uma pela outra, e quiseram ter posse bola.

Ao não terem surgido golos, o jogo torna-se mais fechado e, por isso, o resultado acaba por ser justo.

Ficaria mais satisfeito se conseguíssemos ter definido melhor no último terço.

Foi um jogo que podia ter mais qualidade, mas, ao não conseguirem golos, as equipas tornaram-no muito tático e fechado, daí não ser tão interessante.

Penso que fizemos uma primeira parte superior, na segunda parte o vento aumentou, e isso teve alguma interferência para nós.

Mas lembro que o Rio Ave jogou com o FC Porto e com o Sporting teve mais posse de bola. Sabíamos quais as características do adversário que tínhamos de nos opor.

Se ambas equipas tivessem definido melhor no último terço o jogo seria diferente. Assim, fomos penalizados com o empate."